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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Timão só empata com Tolima: 0 a 0




Fantasma da Libertadores aparece, e Timão só empata com Tolima: 0 a 0

Corinthians tem atuação aquém das expectativas e inicia a competição sob desconfiança. Time colombiano ainda teve um gol mal anulado pelo juiz.

A vibração deu lugar ao nervosismo. O apoio virou impaciência. Na Libertadores, muitas vezes o Corinthians não parece Corinthians. Sem a força que lhe é característica em jogos decisivos e sem o apoio incondicional da Fiel, o Timão apenas empatou por 0 a 0 com o colombiano Tolima na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, em partida válida pela primeira fase da competição sul-americana.
É verdade que o caráter eliminatório do confronto com os colombianos aumentou a pressão sobre o Timão. Se estivesse direto na fase de grupos, talvez a equipe entrasse em campo mais leve. Mas não foi assim. Exagerando nos erros de passe e sem qualquer força de criação, os donos da casa chegaram a ver o Tolima criar problemas. O contra-ataque deles era bem armado, mas a finalização...
Porém, dos males, o menor. Como não sofreu gols no Pacaembu, o Corinthians joga em Ibagué, na Colômbia, na próxima quarta-feira, com a vantagem do empate com gols. Um novo 0 a 0 leva a decisão da vaga na fase de grupos para os pênaltis. Quem vencer, é claro, avança ao Grupo 7, que já conta com o também brasileiro Cruzeiro, o argentino Estudiantes e o paraguaio Guarani.
A delegação alvinegra viaja para a cidade colombiana na noite de domingo, depois do duelo com o São Bernardo, às 19h30m, pela quarta rodada do Paulistão. Nesse jogo, por sinal, a formação será reserva, como já anunciou o técnico Tite.
Ronaldo na partida do Corinthians contra o TolimaRonaldo tenta marcar de cabeça ainda no primeiro tempo (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)

Erro do juiz
Desde o primeiro dia de trabalho em 2011, jogadores e comissão técnica do Corinthians disseram que era preciso ter calma e atenção na Libertadores. Mas quando o assunto é a competição sul-americana, o nervosismo do Timão é maior do que qualquer orientação. E na estreia desta edição não foi diferente.
Bruno Cesar na partida do Corinthians contra o TolimaBruno César é travado por marcador do Tolima
(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
O toque de bola do Corinthians nos primeiros minutos até que foi envolvente. Mas durou pouco. A pressão em cima do clube é tanta neste torneio que as pernas parecem pesar. Até mesmo a torcida não foi a mesma no primeiro tempo. Quieta em relação a outras oportunidades, mostrou impaciência com os erros de passe.
E foram muitos. Roberto Carlos, Alessandro, Jucilei, Bruno César, Dentinho, Ronaldo... Todos erraram bastante. O nervosismo era visível. E o Tolima, sem pressão alguma, fez o programado. Colocou dois jogadores abertos nas laterais (Murillo e Castillo) e um centralizado no ataque (Medina).
Foi nesse esquema, aliás, que o time colombiano fez um gol aos 25 minutos. Murillo recebeu em profundidade, driblou Julio Cesar e mandou para as redes. O juiz, porém, assinalou impedimento. Inexistente. Ele estava na mesma linha dos zagueiros. Pela continuidade da jogada, o atleta ainda levou cartão amarelo.
No geral, o Tolima foi melhor que o Corinthians na etapa inicial. Mas o Timão levou perigo em duas oportunidades. Duas vezes de cabeça. Primeiro com Ronaldo, aos 12 minutos, após cruzamento de Jucilei, e depois com Jorge Henrique, que aproveitou lançamento de Bruno César.
Não fosse o nervosismo...
Sob pressão da Fiel
“Raça, Timão, você é tradição”, gritava a Fiel. O retorno do Corinthians para o segundo tempo foi sob pressão. E o técnico Tite não fez alteração alguma, assim como o Deportes Tolima, do técnico Hernán Torres. Para piorar a desconfiança do torcedor alvinegro, Murillo quase marcou em chute cruzado, no primeiro minuto.
Roberto Carlos na partida do Corinthians contra o TolimaRoberto Carlos: apagado no duelo desta quarta
(Foto: AP)
A equipe colombiana, aliás, aproveitou o nervosismo do Timão e foi para cima. O problema era que faltava qualidade no último passe. E por falar em passe, o Corinthians não conseguia se acertar nesse fundamento. Era erro atrás de erro. A prova de que havia algo errado era que Jorge Henrique se destacava no desarme.
Percebendo que a armação estava falha, o técnico Tite resolveu mudar aos dez minutos. Colocou Edno, que não conta com a simpatia da torcida, no lugar de Bruno César. Mas tudo dava errado. Aos 15, em chance na cobrança de falta, Roberto Carlos conseguiu acertar um companheiro. No rebote, Edno se atrapalhou.
Com o passar dos minutos, a impaciência do torcedor corintiano só aumentava. A cada lance errado, reclamações surgiam em vários pontos do estádio. A sorte do Timão foi que o Tolima tem um time bem limitado. Mas quem também parecia limitado era o Corinthians. Erros bobos e finalizações fracas davam o tom.
A partir dos 30 minutos, a Fiel acordou e começou a apoiar. Mas entre um lance e outro, a impaciência voltava a se fazer presente. E na base do “vamos que vamos”, da pressão, o Timão foi para cima nos minutos finais. Mas era tarde demais para acordar. Ao final do jogo, a insatisfação do torcedor ficou representada nas vaias.

CORINTHIANS 0X0 DEPORTES TOLIMA
Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Roberto Carlos (Marcelo Oliveira); Ralf, Jucilei e Bruno César (Edno); Jorge Henrique, Dentinho (Danilo) e Ronaldo. Antony Silva; Vallejo, Julian Hurtado, Arrechea e Noguera; Chara, Bolívar, John Hurtado, Castillo (Marrugo) e Murillo (Santoya); Medina (Giménez).
Técnico: Tite. Técnico: Hernán Torres.
Cartões amarelos: Jucilei (COR); Murillo, Arrechea, Antony Silva (TOL). 
Público: 26.536 pagantes. Renda: R$ 1.339.605,00.
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 26/01/2011. Árbitro: Enrique Osses (Chile). Auxiliares: Patricio Basualto e Sergio Román (ambos do Chile).
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Grêmio e Liverpool-URU empatam em jogo cheio de erros no Centenário

Tricolor gaúcho fica duas vezes em vantagem, mas permite igualdade ao time uruguaio em Montevidéu.

Empate fora de casa. E ainda marcando dois gols. No papel, o 2 a 2 do Grêmio diante do Liverpool-URU, na quarta-feira, no Centenário (Montevidéu), pela fase preliminar da Taça Libertadores, não pode ser considerado ruim. Mas ficou para os tricolores um gosto de que poderia ter sido melhor. O time esteve duas vezes em vantatagem no marcador, mas permitiu que a equipe uruguaia empatasse.
Com o saldo qualificado sendo critério decisivo, o Grêmio joga por um empate de 0 a 0 ou 1 a 1 no Olímpico, em 2 de fevereiro, para classificar-se ao Grupo 2 da competição continental.
André Lima e Douglas fizeram os gols do time gaúcho. Maureen Franco e Nicolas Guevara marcaram para o anfitrião. Todos no primeiro tempo.
Bola parada e esquisita
Sem Jonas, negociado com o Valencia, e Adilson, suspenso, Renato Gaúcho escalou Vilson e Júnior Viçosa no time titular. De início, o confronto em nada se parecia com um duelo da Taça Libertadores. Nenhum dos goleiros, nem Castro, nem Victor, estavam em sintonia com a tradição da maior competição de futebol de clubes da América. Em 25 minutos, cada equipe concluiu duas vezes. E marcaram dois gols cada. Todos de bola parada.
Aos seis, Douglas cobrou escanteio, e André Lima cabeceou a bola no travessão. Ela voltou em Castro, que estava ajoelhado sobre a linha. A bola tocou no arqueiro e entrou: 1 a 0. Dois minutos depois, entretanto, Victor apenas assistiu à despretensiosa falta de Maureen Franco, que empatou ao encobrir o atônito goleiro da Seleção Brasileira.
O Grêmio voltou à frente em lance não menos esquisito. Aos 14, Douglas cobrou falta, André Lima foi na bola, não conseguiu alcançá-la, mas o goleiro do Liverpool-URU atrapalhou-se e deixou passar. Um gol de churrasco, daqueles confrontos de solteiros contra casados, com chinelos demarcando as metas.
Mas a comemoração dos gremistas durou apenas nove minutos. Foi o tempo necessário para Guevara completar de cabeça um escanteio da esquerda, e igualar novamente o jogo. Victor pareceu assustar-se com Gilson, colocado junto da trave direita, e somente viu a bola entrar no gol.
Pouca gente no setor visitante do Estádio Centenário assistiu aos gols de Franco, Douglas e Guevara. Torcedores do Liverpool-URU atacaram os tricolores com pedaços de cadeiras arremessados à distância, e os gremistas revidaram da mesma forma. Após minutos de hostilidade mútua, policiais uruguaios invadiram a área destinada aos tricolores.
Mas eles eram poucos. Alguns torcedores do Grêmio decidiram enfrentá-los, e durante quase dez minutos o conflito se deu com violência. Em menor número, os policiais resistiram até controlar o tumulto. Foi o único momento no qual o público do Liverpool se manifestou com maior força, em um momento de rivalidade fronteiriça, gritando:
- Uruguai! Uruguai! Uruguai!
Em grande parte formado por apreciadores de futebol, o setor do time da casa passou o tempo quase integral sem grande manifestação. A trilha sonora da partida resumiu-se aos cânticos dos aproximadamente três mil gremistas.
Matias Castro voltou com maior sorte do intervalo. No primeiro lance ofensivo do segundo tempo, Lúcio acertou o poste direito. Como resposta, Franco deu oportunidade para Victor se redimir, forçando o goleiro tricolor a protagonizar uma defesa incrível no ângulo direito.
Com o jogo indefinido, Renato Gaúcho promoveu a estreia de Vinicius Pacheco, que substituiu Júnior Viçosa. Taticamente, o técnico gremista tentou proteger a área, recuando o zagueiro Vilson, volante improvisado que passou a perseguir individualmente Maureen Franco, permitindo a Paulão sobrar nas jogadas do Liverpool-URU.
Parecendo satisfeitos com o empate, embora a pré-Libertadores tenha saldo qualificado, os jogadores uruguaios tiveram tempo para reprisar os torcedores iniciando uma briga em campo, aos 29, após André Lima tentar completar um rebote de Castro. Mas o empurra-empurra foi contido pelo árbitro paraguaio Carlos Torres.
Aparentando cansaço, as duas equipes diminuíram o ritmo. Aumentaram os erros de passes, as triangulações equivocadas, e os chutes sem direção. E o jogo arrastou-se demoradamente até o final em 2 a 2.
Antes de reencontrar o Liverpool-URU no dia 2, o Grêmio enfrenta no domingo o rival Inter pelo Gauchão. O clássico está marcado para o estádio Atílio Paiva, em Rivera. Os tricolores jogarão com reservas, e os colorados com o time B.
LIVERPOOL-URU 2 X 2 GRÊMIO
Matias Castro; Souza Motta, Juan Alvez e Hugo Souza; Maxi Montero, Carlos Macchi, Hernan Figueredo (Silvera), Maureen Franco (Figueroa) e Mauricio Felipe; Emiliano Alfaro e Nicolas Guevara (Blanes). Victor; Gabriel, Paulão, Rafael Marques e Gilson (Diego Clementino); Fábio Rochemback, Vilson, Lúcio e Douglas; Júnior Viçosa (Vinicius Pacheco) e André Lima (Lins).
Técnico: Eduardo Favaro. Técnico: Renato Gaúcho.
Data: 26 de janeiro de 2011. Local: Estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai). Árbitro: Carlos Torres, auxiliado por Cesar Franco e Darío Gaona (trio do Paraguai).
Gols: André Lima, aos 6 minutos; Maureen Franco, aos 8; Douglas, aos 14; e Guevara, aos 25 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Souza Motta, Blanes, Emiliano Alfaro e Carlos Macchi (Liverpool); Paulão, Gabriel, André Lima e Gilson (Grêmio).
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Na estreia de T. Neves, Wanderley rouba a cena, e Fla bate o Americano

Atacante faz os gols da vitória rubro-negra por 2 a 0, em Macaé, pela terceira rodada da Taça Guanabara.

As boas-vindas foram para Thiago Neves, mas a noite desta quarta-feira teve outro dono. O atacante Wanderley caminha a passos largos como forte candidato a xodó da torcida rubro-negra. No estádio Cláudio Moacyr, em Macaé, em dia de pouco brilho da equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo, o camisa 33 decidiu ao marcar os dois gols da vitória sobre o Americano, pela terceira rodada da Taça Guanabara. Se Thiago Neves foi um estreante discreto, Wanderley chamou a atenção como goleador e pela vibração. A euforia na hora de comemorar é marca do jogador, que começa a brigar por um lugar no time titular.

Thiago ficou em campo até os 16 minutos do segundo tempo. Esforçou-se, mas ainda precisa de ritmo de jogo. O que Luxa queria era colocá-lo para jogar. O técnico acredita que só assim ele vai encontrar a melhor forma.

Com o resultado, o Fla lidera o Grupo A com nove pontos e 100% de aproveitamento. Os campistas perdem a invencibilidade. Agora, são dois empates e uma derrota. Com dois pontos, estão em quinto lugar.
Na quarta rodada, o Americano recebe o Boavista, no Godofredo Cruz, em Campos, às 17h (de Brasília). O Flamengo enfrenta o Vasco, no Engenhão, às 19h30m, no primeiro clássico do ano.

Confira a classificação e a tabela de jogos do Campeonato Carioca


Com um a mais, Fla erra demais

Dois tapinhas nas costas ao entrar em campo, um momento solitário de concentração, algumas entrevistas e pronto. Havia chegado a hora de Thiago Neves estrear com a camisa do Flamengo. Número 7 e um bocado de expectativa às costas. Astro da companhia ao lado de Ronaldinho Gaúcho, a primeira vez do meia era aguardada com ansiedade.

Vanderlei Luxemburgo manteve o 4-2-3-1. Marquinhos deu lugar a Thiago, que teve a função de encostar em Deivid, o único atacante, assim como Vander e Renato. Pelo lado direito do campo, Thiago correu, buscou jogou, partiu para o combate. Sem funcionar, mudou para a faixa oposta. Por lá, foram duas boas chances: uma tentativa de voleio e um chute de direita, da entrada da área. O goleiro Jefferson apareceu pelo caminho.

Dois cartões amarelos para o Americano antes dos cinco minutos de partida não eram um bom sinal. Não fosse o excesso de força, a vontade dos campistas seria louvável. Alguns ataques perigosos com Gustavinho, Wellington e Felipe assustaram o adversário. A disposição do atacante virou problema, aos 19. Na tentativa de parar Renato num contra-ataque, ele atropelou o rubro-negro, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

Durante o tempo técnico, Luxa decidiu mudar o time. Chamou o atacante Wanderley para ocupar o lugar de Egídio. Renato virou lateral-esquerdo, e o Fla passou a ter dois homens de frente. A alteração não funcionou. Com o adversário recuado, faltou criatividade. O Flamengo não soube jogar em vantagem e caiu de rendimento, tornou-se mais lento. Os avanços de Vander pela direita, por exemplo, não apareceram. Sucessivos erros de passe tiraram a paciência dos torcedores e de Vanderlei Luxemburgo. Uma ótima chance perdida pelo volante Fernando, na cara do gol, aos 41, levou muita gente à loucura. O Americano tentou tirar proveito nos contra-ataques, mas também cometeu erros. A caminho do vestiário, vaias para os rubro-negros, mesmo com Thiago Neves. 


Quinze sonolentos minutos de toques para os lados, falta de objetividade, dificuldade de articular jogadas e quase nenhuma emoção. Tempo em que a produção do Flamengo limitou-se a um chute de Vander e a um cruzamento perigoso de Renato. Ao Americano, restou esperar a chance de surpreender numa falha ou desatenção dos rubro-negros.

Luxemburgo deixou Thiago Neves do lado esquerdo do meio-campo. O camisa 7 pouco tocou na bola. Foi apenas esforçado. O cansaço e a falta de ritmo parecem ter pesado, tanto que acabou substituído por Marquinhos, aos 16. Na saída do estreante discreto, nem aplausos, nem vaias.  Fierro entrou no lugar de Fernando, que não foi perdoado pelos torcedores.

O Flamengo tornou-se mais disposto com as mudanças. Fierro acrescentou fôlego, Marquinhos mais velocidade, e Wanderley vibração. Vibração e dois gols. O homem que comemora até em treinou explodiu em alegria no Moacyrzão. Em três minutos, transformou-se no dono da partida. Aos 26, após cruzamento de Marquinhos e confusão na área do Americano, entrou com tudo para marcar na raça. Logo depois, cobrança de falta rápida e cruzamento rasteiro de Renato da esquerda. Foi só aparecer para empurrar. Terceiro gol dele no Estadual, artilheiro ao lado de Somália, do Duque de Caxias, e Fred, do Fluminense. "Uh é Wanderley! Uh é Wanderley!, gritaram os rubro-negros. Nos últimos minutos do jogo, o Fla ainda desperdiçou algumas chances. Nas arquibancadas, festa e gritos de 'olé' dos torcedores rubro-negros.
FLAMENGO 2 X 0 AMERICANO
Felipe, Léo Moura, Welinton, David e Egídio (Wanderley); Fernando (Fierro), Willians, Thiago Neves (Marquinhos), Vander e Renato; Deivid. Jefferson, Elson, Carlão e Jeferson Capixaba; Catatau, Indio, Welington Jacaré, Renan e Gustavinho (William); Felipe e Diego Neves (Vandinho).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo. Técnico: Paulo Marcos.
Gols: Wanderley, aos 23 e aos 26 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Léo Moura (Flamengo); Elson, Felipe e Diego Neves (Americano). Cartão vermelho: Felipe (Americano).
Local: estádio Cláudio Moacyr, em Macaé. Data: 26/01/2011. Árbitro: Rodrigo Carvalhães de Miranda. Auxiliares: Luiz Cláudio Regazonne e Diogo Carvalho Silva. Público pagante: 8.085. Público presente: 10.000. Renda: R$ 218.250,00.

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                                                         SÃO PAULO

Perdido no primeiro tempo, Tricolor reage no segundo e bate Americana

Vitória por 4 a 3 deixa o São Paulo atrás apenas do Santos no Paulistão.

A irregularidade segue acompanhando o São Paulo no Campeonato Paulista. Depois de um primeiro tempo muito fraco, quando a equipe foi totalmente dominada pelo Americana, com uma alteração no intervalo e mudança radical de postura, o Tricolor acordou na etapa complementar e atropelou um dos caçulas da competição no segundo tempo. No fim, a equipe comandada por Paulo César Carpegiani venceu por 4 a 3 a partida realizada nesta quarta, no estádio Décio Vitta.
gol Fernandinho São pauloFernandinho comemora o primeiro do São Paulo, marcado contra pelo volante Gercimar (Foto: Ag. Estado)
Com o triunfo, o terceiro em quatro jogos, a equipe, além de conquistar a reabilitação na competição, já que vinha de derrota para a Ponte Preta, subiu para a segunda colocação na tabela, com nove pontos, um a menos que o Santos, que ficou no empate com o São Caetano nesta rodada. Curiosamente, Peixe e Tricolor farão o clássico da quinta rodada do estadual, no próximo domingo, em Barueri. Já o Americana buscará a reabilitação contra o Noroeste, em Bauru.
Americana domina no primeiro tempo
Os dois times entraram em campo em rotações completamente diferentes. O Americana, empolgado pela surpreendente campanha, começou com vontade e, mesmo sem esbanjar qualidade técnica, tomou a iniciativa da partida. Já o São Paulo, por sua vez, preferiu adotar a cadência no começo. A ordem era valorizar a posse de bola e apostar na velocidade do trio Fernandinho, Dagoberto e Marlos. Em relação ao time que perdeu para a Ponte Preta por 1 a 0, o técnico Paulo César Carpegiani fez uma alteração, colocando Xandão na vaga de Cleber Santana. O camisa 13, então, faria o papel de falso lateral pela direita, com o intuito de melhorar a marcação. Mas, quando a bola rolou, a alternativa mostrou-se um tremendo erro.
Isso porque o São Paulo concentrou seu jogo apenas pela esquerda, com Juan, que foi facilmente anulado pelo adversário. Pela direita, Xandão ficava parado e nem mesmo quando Marlos vinha buscar a bola saía algo perigoso. E, ao mesmo tempo em que tentava atacar, o lateral-esquerdo tricolor deixava um buraco nas suas costas. Na primeira jogada em que o Americana conseguiu aproveitar esse espaço, aos 19, saiu o gol. Luis Felipe desceu pela ponta e, quando recebeu a marcação de Miranda, que saiu para cobrir Juan, tocou para Fumagalli, que livre, cruzou na medida para Marcinho, nas costas de Xandão, bater de primeira, sem chance de defesa para Rogério Ceni.
A desvantagem não fez o São Paulo acordar em campo. Percebendo o erro infantil no posicionamento da equipe, Carpegiani mudou aos 27 minutos e postou o time no 3-5-2. Jean deixou o meio e virou ala. Xandão, perdido como lateral, virou o beque da sobra, com Alex Silva atuando pela direita e Miranda pela esquerda. O problema é que faltava rapidez ao time. O Americana seguia muito mais perigoso. Em dois lances, aos 23 e aos 28, Fumagalli quase marcou o segundo em chutes de fora da área.
Mas, como o futebol não é lógico, no seu pior momento em campo, o São Paulo achou o seu gol. Dagoberto recuperou uma bola na esquerda e tocou para Fernandinho, que fintou o marcador, foi ao fundo e cruzou errado para trás. Só que a bola bateu na perna de Gercimar e entrou no canto direito do gol defendido por Jaílson.
Mas o Americana não desanimou e , aos 45, marcou o segundo gol, em nova falha de Xandão, que perdeu no alto para Charles. A bola sobrou para Rafael, que fintou Alex Silva, invadiu a área e, na saída de Rogério Ceni, tocou com categoria e saiu para o abraço.
Fernandão entra, Tricolor cresce e Dagoberto decide
No intervalo, Carpegiani sacou Xandão e colocou Fernandão no seu lugar. O time voltou ao 4-4-2 e, logo aos três minutos, chegou ao empate. Após recuo errado de cabeça de Jorge Luiz, Dagoberto foi mais rápido que o goleiro Jaílson e bateu por cobertura. Júlio César ainda tentou salvar, mas o juiz Flávio Rodrigues Guerra, com a ajuda do auxiliar que fica atrás do gol, validou o lance: 2 a 2 no marcador.
O São Paulo melhorou principalmente porque, com Fernandão, o time passou a ter um peça que conseguiu fazer a bola parar no meio-campo. Fernandinho, Marlos e Dagoberto cresceram em campo e o Americana, que jogava fácil, recuou todo, assustado. E, aos 12, o Tricolor, soberano em campo, virou o marcador. Fernandão saiu da área, recebeu na direita e cruzou para Dagoberto que, de peito, tocou para o fundo do gol. Aos 19, após passe de Marlos, Dagoberto chutou por cima. Do lado do Americana, o técnico Edinho resolveu dar novo gás ao ataque, com Jhon na vaga de Charles.
Não adiantou nada. O São Paulo seguiu comandando a partida. Carpegiani sacou Marlos para colocar Zé Vítor e aumentar o poder de marcação do meio-campo. E, aos 28, o Tricolor fez o quarto, com Jean. O polivalente arrancou pelo meio, driblou Hélton e, de fora da área, disparou uma bomba, no ângulo de Jaílson. A bola bateu na travessão, nas costas do goleiro do Americana e morreu no fundo das redes.  Com o jogo definido, o time diminuiu o seu ritmo. Nos acréscimos, Fumagalli, de pênalti, ainda marcou mais um para o time da casa.
AMERICANA 3 x 4 SÂO PAULO
Jailson; Luís Felipe (Kassio), Jorge Luiz, Júlio César e Hélton; Gercimar, Léo Silva, Marcinho e Fumagalli; Charles (Jhon) e Rafael Chorão.
Rogério Ceni, Xandão (Fernandão), Alex Silva, Miranda e Juan; Jean, Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba e Fernandinho; Dagoberto (Marcelinho Paraíba) e Marlos.
Técnico: Edinho Nazareth. Técnico: Paulo César Carpegiani.
Gols:  Marcinho, aos 19, Gercimar (contra), aos 32 e Rafael, aos 45 minutos do primeiro tempo. Dagoberto, aos 3 e aos 12min, Jean, aos 28min e Fumagalli, aos 48min do 2º tempo
Cartões amarelos:Rodrigo Souto (São Paulo)
Data: 26/01/2011. Local: estádio Décio Vitta, em Americana. Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra. Auxiliares: Danilo Ricardo Simon e Douglas Marcucci. Público pagante: 8.705 torcedores. Renda: R$ 228.390,00
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