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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

No retorno de Marcos, Palmeiras vence Paulista e encosta no Santos







Goleiro volta a jogar após quatro meses, Alviverde faz 3 a 1 no time de Jundiaí, empata com o Peixe em pontos e só perde no saldo - oito a seis.

 

Depois de quatro meses longe da meta palmeirense, o goleiro Marcos viu uma situação bem diferente quando saiu do gramado do Pacaembu, na partida da noite desta quinta-feira, contra o Paulista. Se antes o time deixava o campo sob desconfiança, agora existe esperança de dias melhores no Alviverde. Com 3 a 1 sobre o time de Jundiaí, o Verdão conseguiu fechar a quarta rodada na cola do líder Santos.
Os gols marcados por Marcos Assunção, Kleber e Patrik - Maurício Ramos fez contra - levaram o Alviverde ao segundo lugar do Campeonato Paulista, com os mesmos dez pontos do Santos. A equipe palmeirense só perde no saldo de gols - oito contra seis. Mas se mantém em uma situação confortável na tabela, como quer o técnico Luiz Felipe Scolari.
No próximo domingo, às 17h (de Brasília), o Palmeiras visita a Portuguesa, no Canindé. Já o Paulista tenta a recuperação no mesmo dia, mas às 19h30m, contra o Linense, fora de casa.
Precisão e Gladiador
Marcos PalmeirasMarcos voltou a atuar depois de quatro
meses e meio (Foto: Ag. Estado)
Avaliando que o time palmeirense já apresenta melhores condições físicas, depois de quase 20 dias de treinamentos, o técnico Luiz Felipe Scolari resolveu promover o retorno do goleiro Marcos. O atleta de 37 anos não assumia a meta da equipe em um jogo oficial desde 5 de setembro passado, quando, em jogo contra o Cruzeiro, levou uma pancada perto do joelho esquerdo - o mesmo que havia sido submetido a uma artroscopia. E logo no começo da partida desta quinta, o veterano foi testado.
Aos cinco minutos, Roni Dias avançou com liberdade e bateu contra Marcos, que espalmou. Cicinho livrou o goleiro palmeirense de ser vazado rapidamente no seu retorno, contendo a tentativa de Hernani. Aos 13, o camisa 12 foi desafiado novamente. Mas se livrou do perigo com estilo. Hernani o viu adiantado e tentou encobrir o arqueiro. Sem sustos, Marcos matou no peito e entregou para a sua defesa, levantando a pequena torcida alviverde que foi ao Pacaembu.
Próximos na tabela do Paulistão, Palmeiras e Paulista faziam um jogo brigado no meio-campo. Até que a bola parada movimentou o placar. Kleber sofreu falta, e Assunção foi para a cobrança. O volante, que durante a semana chegou a reclamar da bola usada no Estadual, parece ter, finalmente, se adaptado ao novo modelo. Com precisão, ele colocou no cantinho esquerdo do goleiro Cristiano e fez 1 a 0, aos 19 minutos, no seu primeiro gol de falta no ano.
Aos 34, porém, Assunção precisou deixar o gramado por sentir dores na região da virilha - ele foi substituído por João Vitor. E assim o Palmeiras perdeu boa parte do meio-campo, ficando mais exposto aos ataques do Paulista. Marcos só não foi vencido por Hernani e companhia porque a defesa alviverde livrou o perigo a qualquer custo. Não foi raro ver Danilo ou Cicinho se atirando no chão.
Sem saída de bola, sobrou o contragolpe em velocidade. E o Palmeiras soube aproveitar a oportunidade que teve, já nos minutos finais do primeiro tempo. Luan disparou e passou para Rivaldo, que rolou para Kleber fuzilar contra Cristiano. Com 2 a 0, o Alviverde matou as reações do Paulista no fim da primeira etapa.
Na cola do líder!
Marcos Assunção gol PalmeirasMarcos Assunção abriu o placar para
o Palmeiras (Foto: Ag. Estado)
Depois da parada, o Paulista voltou apertando mais o Palmeiras. Precisando de um bom resultado para não se distanciar dos líderes, o técnico Fernando Diniz resolver mexer na frente e sacou Diego Barboza para a entrada de Carlão. Apesar de pressionar mais o rival, os erros de passes dificultavam a tentativa do time de Jundiaí de diminuir diferença.
Vendo a sua equipe com dificuldades na armação das jogadas, Felipão também mexeu. Como na partida contra o Oeste, ele tirou Dinei e colocou Patrik. E logo o Palmeiras conseguiu encaixar um contragolpe fatal.
Aos 21, Cicinho tramou boa jogada com Patrik, que chutou cruzado, no canto direito de Cristiano, para ampliar a conta: 3 a 0. O gol do meia, que já havia marcado contra o Oeste, colocava o Palmeiras ainda mais na cola do líder Santos. Ambas equipes têm dez pontos, mas o Alvinegro leva vantagem por ter mais gols de saldo - oito contra seis.
A noite só não foi perfeita porque Marcos não passou ileso no jogo. Aos 35 minutos, Rone levantou a bola na área, e a zaga palmeirense se trapalhou, com Maurício Ramos marcando contra. Os 3 a 1, porém, eram suficientes para manter o Palmeiras bem perto da primeira posição.
PALMEIRAS 3 X 1 PAULISTA
Marcos; Cicinho, Danilo, Maurício Ramos e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção (João Vitor), Tinga (Vitor) e Dinei (Patrik); Luan e Kleber. Cristiano; Eli Sabiá, João Paulo e Cléber (Fabiano); Bruno Formigoni, Baiano, Fábio Gomes, Rone Dias e Marquinhos; Diego Barboza (Carlão) e Hernani.
Técnico: Luiz Felipe Scolari. Técnico: Fernando Diniz.
Gols: Marcos Assunção, aos 19, e Kleber, aos 43 minutos do primeiro tempo. Patrik, aos 21, e Maurício Ramos (contra), 35 aos minutos do segundo tempo.
Cartões: Baiano e Bruno Formigoni (Paulista). Kleber (Palmeiras).
Local: Pacaembu, em São Paulo. Data: 27/01/2011. Árbitro: Vinícius Furlan. Auxiliares: Giulliano Neri Colisse e Fabio Rogerio Baesteiro. Público: 6.113 pagantes. Renda: R$190.452,00.
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Carlinhos e Souza brilham, Flu vence o Macaé e segue 100% na Taça GB

Lateral marca um gol e dá passe para outro, e apoiador faz dois em vitória por 3 a 1. Já Diego Cavalieri falha na estreia.










Cem por cento e sem sustos. O Fluminense não precisou fazer muita força e contou com noite inspirada de Carlinhos e Souza para vencer o Macaé por 3 a 1, no Engenhão, nesta quinta-feira, pela terceira rodada da Taça Guanabara. Com um golaço, o lateral abriu o placar e ainda deu o passe para o meia marcar o segundo. Em cobrança de falta, o camisa 7 também fez o terceiro. Róbson descontou ao aproveitar falha do estreante Diego Cavalieri.
O resultado deixou o Tricolor com nove pontos, na segunda colocação do Grupo B. O Botafogo tem a mesma pontuação, mas leva vantagem no saldo de gols: 9 a 7. O Macaé é o sexto, com apenas três pontos.
No próximo domingo, o Flu encara a Cabofriense, às 17h (de Brasília), no estádio Cláudio Moacyr, em Macaé. No mesmo local, os macaenses recebem o Bangu, às 19h30m, em rodada dupla.
Confira a classificação atualizada da Taça Guanabara!
Souza comemora gol do Fluminense contra o MacaéSouza comemora um de seus dois gols contra o Macaé (Foto: Agência Photocâmera)
Gozação tricolor, desânimo vascaíno
A tarde tricolor começou com gozação sobre um rival. O sol ainda iluminava o Engenhão quando os torcedores do Fluminense chegaram ao estádio e tripudiaram os vascaínos que perderam por 3 a 1 para o Boavista no primeiro jogo da rodada dupla desta quinta-feira. Irônicos, gritaram os nomes de Carlos Alberto, Felipe e pediram a permanência de PC Gusmão, enquanto o lado cruzmaltino protestava.
Os vascaínos, por sinal, não faziam a menor questão de esconderem o desânimo. Cerca de 200 deles permaneceram no Engenhão, mas sequer secaram o Fluminense e apenas observaram o rival manter os 100% de aproveitamento na Taça Guanabara.
Pelas beiradas, Flu encontra o caminho para vitória
Carlinhos comemora gol do Fluminense contra o MacaéCarlinhos vibra com seu gol (Foto: Photocâmera)
Já com a bola rolando para Fluminense e Macaé, porém, os tricolores não tiveram tanta facilidade no primeiro tempo. Apostando no condicionamento físico, o time de Costa do Sol se mandava para o ataque em velocidade e deu trabalho para a dupla Gum e Leandro Euzébio, principalmente em jogadas pelas pontas. Por outro lado, Diego Cavalieri não teve trabalho.
Ousado no ataque, o Macaé se mantinha bem postado na defesa e montou uma verdadeira barreira na entrada da área. Com isso, o Tricolor passou a apostar em seus laterais, e foi feliz. Discreto nas primeiras partidas do ano, Mariano voltou a apresentar bom futebol e levava perigo nos cruzamentos. Em um deles, por sinal, Fred por muito pouco não marcou um gol de placa ao dominar no peito cheio de estilo e emendar uma bicicleta que explodiu no travessão de Everton.
Chutes de longe também passaram a ser a arma da equipe de Muricy Ramalho. Mas foi pelo lado esquerdo, com Carlinhos, que saiu o gol. Aos 35 minutos, o lateral recebeu passe em profundidade, cortou de letra para dentro, deu uma ajeitadinha, e de pé direito colocou no ângulo esquerdo do goleiro. Golaço!
Pelos pés de Carlinhos, o Tricolor chegou também ao segundo gol. Logo aos dois minutos do segundo tempo, o lateral foi ao fundo e cruzou rasteiro. A bola passou por toda a área até encontrar Souza, sem marcação, no segundo pau: 2 a 0.
Souza rouba a cena
Foi quando, inclusive, o camisa 7 passou a roubar a cena e assumiu o papel de protagonista da partida. Disposto a apagar a má impressão da estreia, quando foi expulso com apenas 38 minutos de jogo contra o Bangu, Souza distribuiu bons passes, driblou e mostrou a já conhecida precisão em bolas paradas. Aos oito, ele cobrou falta colocado e transformou o placar em goleada.
Foi o suficiente para a torcida tricolor passar a gritar seu nome nas arquibancadas e cantar para Thiago Neves: “O Souza é melhor que você!”. Empolgado, ele por muito pouco não fez seu terceiro gol em voleio que passou perto do travessão.
Souza acertou o travessão, e Fred a trave. O atacante, que teve boa atuação, perdeu a chance de se isolar na artilharia do Carioca ao desperdiçar pênalti sofrido por Willians nos minutos finais.
Diego Cavalieri falha na estreia
A vitória tranquila praticamente transformou os estreantes Edinho e Diego Cavalieri em espectadores. Firme na proteção à zaga, o volante foi eficiente na defesa e deixou boa impressão com bons passes e viradas de jogo. Já o goleiro chamou a atenção pelo nervosismo nas poucas vezes em que foi exigido. Após bater-roupa em chute de longa distância, ele voltou a bobear aos 42 minutos e soltou bola no pé de Róbson, que só escorou da pequena área e colocou números finais na partida: 3 a 1.
FLUminense 3 x 1 Macaé
Diego Cavalieri, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos (Julio Cesar); Edinho, Diguinho, Souza e Tartá (Marquinho); Rodriguinho (Willians) e Fred. Everton; Marcos Tamandaré (Johnatan), Eduardo Luiz, Daniel Melo e Bill; Gedeil, Osmar, André Gomes (Rincón) e Danilo; Luiz Mário (Serginho) e Robson.
Técnico: Muricy Ramalho. Técnico: Dário Lourenço.
Gols: Carlinhos, aos 35 minutos do primeiro tempo. Souza, aos dois e aos oito, e Róbson, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Carlinhos, Diguinho, Leandro Euzébio e Tartá (FLU) Gedeil (MAC).
Público pagante: 7.781. Público presente: 10.190. Renda: R$ 155.235,00.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro. Data: 27/01/2011. Arbitragem:  Eduardo Cordeiro Guimarães, auxiliado por Silbert Faria Sisquim e Luiz Antonio Muniz de Oliveira.
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Vasco perde para o Boavista, põe um pé fora da Taça GB e os dois na crise

Time de Saquarema derrota o Gigante da Colina por 3 a 1. Torcida pede a saída de PC Gusmão, que retribui ironicamente com palmas.










Acabaram as desculpas. Com o time completo pela primeira vez no torneio, o Vasco foi derrotado pelo Boavista, nesta quinta-feira, no Engenhão, por 3 a 1 (gols de Tony, Frontini e André Luis. Marcel descontou). Com o resultado, o clube chegou à marca de três derrotas seguidas no Carioca, igualando seu pior começo de campeonato (em 84, só pontuou na quarta rodada). Com direito a “olé” de seus próprios torcedores, o time de São Januário viu suas chances de chegar à semifinal da Taça Guanabara praticamente acabarem. Sem um ponto sequer, a equipe, que está na lanterna do Grupo A, precisa vencer os quatro duelos que restam e ainda torcer contra seus adversários. O Boavista, por sua vez, chegou aos sete pontos e está em terceiro lugar na chave.
O que aconteceu durante o jogo também contribui para aumentar ainda mais a crise na Colina - além do resultado, é claro. Substituído ainda no primeiro tempo, Felipe deixou o gramado sem olhar para o técnico PC Gusmão e reclamou das vaias. Ele tem sido o principal alvo da ira da torcida, que também não está feliz com o técnico. No fim da partida, os gritos de “Adeus, PC” foram ouvidos com força. O treinador, que está a perigo no cargo, retribuiu ironicamente com palmas.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo. Às 17h (horário de Brasília), o Boavista encara o Americano, em Campos. Já o Vasco enfrenta o Flamengo, seu maior rival, no Engenhão, às 19h30m.
Boavista se aproveita de erros do Vasco

O jogo ainda nem havia começado e os jogadores já sentiam a pressão da torcida. Na apresentação da escalação do time, os torcedores ficaram em silêncio. Palmas apenas para o ídolo Dedé, que fez seu primeiro jogo no Campeonato Carioca. Contudo, assim que o jogo começou, Felipe virou o alvo das vaias.
Carlos Alberto lamenta derrota do VascoCarlos Alberto lamenta derrota do Vasco (Foto: Ag. Estado)
A postura ofensiva do Vasco diminuiu a insatisfação das arquibancadas. E quase que o time conseguiu o apoio da torcida. Lembrando seus melhores momentos no Brasileiro do ano passado, Eder Luis e Fagner fizeram uma linda tabela na direita. O atacante cruzou na área e Carlos Alberto arriscou de letra, mas errou. Rômulo também tentou em chute de longa distância, mas a bola passou longe.
Nos primeiros minutos, o Boavista se limitou a marcar e a estudar o adversário. Mas logo percebeu que as principais jogadas do rival eram armadas pelos lados dos campo e que poderia aproveitar os contra-ataques. E foi assim que o time de Saquarema chegou ao primeiro gol.
Em jogada rápida pela esquerda, Thiaguinho foi derrubado por Dedé. Tony cobrou para a área, a defesa cruzmaltina deu bobeira e a bola entrou direto no canto do goleiro Fernando Prass. Foi o que bastou para a torcida extravasar sua decepção com os resultados mais recentes. “Time sem vergonha”, gritaram. E a equipe sentiu, tornando-se apática.
Eder Luis teve duas chances sozinho na cara do gol. Irreconhecível, o atacante deixou que o goleiro se antecipasse em ambas. “Queremos jogador”, pediam os torcedores, para logo em seguida baterem palmas...para o Boavista. Frontini aproveitou uma bola mal cortada pela zaga para, de cabeça, encobrir o goleiro Fernando Prass e fazer o segundo.
Sem saber o que fazer para alterar os rumos da partida, o técnico PC Gusmão decidiu acatar o que a torcida pedia. Tirou Felipe e colocou Jeferson. O meia saiu muito vaiado, mas o treinador não conseguiu aliviar sua própria barra. Das arquibancadas, ecoaram xingamentos para ambos.

E Felipe deixou claro que não gostou nem um pouco da decisão: foi para o banco de reservas sem olhar para o treinador. O Boavista, que nada tinha a ver com os problemas do Vasco, se aproveitou para fazer o tempo passar e levar um bom resultado para o intervalo: 2 a 0.

"Adeus, PC", gritam os torcedores
Desesperado, o Vasco voltou para o segundo tempo pressionando o Boavista. Mas o time cruzmaltino esbarrava na falta de inspiração de seus jogadores de criação. Carlos Alberto, inclusive, passou a ser o mais perseguido pelos torcedores. Para demonstrar toda sua insatisfação, a torcida passou a gritar “olé” a cada passe do adversário.
torcida do Vasco protesta no EngenhãoTorcida do Vasco protesta (Foto: Ag. Estado)
A pressão só diminuiu um pouco quando Dedé apareceu no meio de campo. Já que os armadores não criavam, o zagueiro criou. De longe, cruzou para Marcel, que subiu mais que a defesa rival e descontou. A torcida passou a apoiar e ainda lembrou que o Vasco é conhecido como “time da virada”. Sem sucesso.
Após o gol vascaíno, o jogo ficou aberto. O Boavista quase marcou logo em seguida ao tento de Marcel. Frontini, na área, chutou para fora. Enrico, que entrou no lugar de Eder Luis, respondeu com um chute de longe. A bola passou ao lado da trave esquerda. Marcel ainda reclamou de um pênalti, após cruzmanto de Fagner. O juiz nada marcou.
O Boavista voltou a ficar muito perto do terceiro gol. Com categoria, Tony cobrou falta e acertou o travessão. A torcida do Fluminense, que já entrava no Engenhão para assistir ao jogo do Tricolor contra o Macaé, lamentou a chance desperdiçada.
Os vascaínos não responderam à provocação. A essa altura, só aplaudiam Dedé em tudo que ele fazia e vaiavam o resto do time. Quando o zagueiro errou um cruzamanto, teve seu nome gritado, em uma demonstração curiosa de idolatria.

Num dos raros lances ofensivos do Vasco no fim do jogo veio em uma jogada de Eduardo Costa. O volante invadiu a área, foi derrubado, mas o juiz marcou a falta na entrada da área, em mais uma decisão que revoltou os vascaínos.
Com tranquilidade, o Boavista trocava passes e tentava chegar ao ataque apenas com segurança. Mas havia espaço para a malandragem. André Luis recebeu no meio campo e olhou para a frente, vendo dois marcadores. Mas o meia também viu o goleiro adiantado e tentou o chute de muito longe. A bola passou tirando tinta da trave direita de Prass.
Se de longe o meia não conseguiu, de perto não perdoou. Após falha de Max, André Luis recebeu dentro da área e bateu na saída do arqueiro cruzmaltino, dando números finais ao encontro.
- Adeus, PC - gritavam os vascaínos.
- Fica, PC – ironizavam os tricolores que já estavam no Engenhão.

Na saída de campo, o treinador, irônico, bateu palmas na direção da torcida cruzmaltina.


BOAVISTA 3 X 1 VASCO
Thiago, Joílson, Gustavo, Santiago e Edu Pina (Pessanha); Roberto Lopes (Julio Cesar), Thiaguinho, Erick Flores (Fábio Fedelis) e André Luis; Tony e Frontini. Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins, Ramon (Max); Eduardo Costa, Romulo, Felipe (Jeferson) e Carlos Alberto; Eder Luis (Enrico) e Marcel.
Técnico: Alfredo Sampaio Técnico: PC Gusmão
Gols: Tony, aos 16, e Frontini, aos 26 do primeiro tempo para o Boavista. Marcel, aos 11 do segundo tempo para o Vasco. Andre Luis, aos 43 do segundo tempo, para o Boavista
Cartões amarelos: Roberto Lopes, Santiago, Pessanha e André Luis (Boavista), Carlos Alberto (Vasco)
Local: Engenhão, Rio de Janeiro. Data: 27/01/11. Árbitro: João Batista de Arruda. Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Marco Aurélio Pessanha
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Ronaldinho não brilha no coletivo, mas vira 'professor' para meninos

Jogador forma dupla de ataque com Romário em treinamento e ensina Adryan a dar entrevista para a TV Globo





Ronaldinho domina na ponta direita, levanta a cabeça e abre para Romário na entrada da pequena área. A jogada parece de algum treino da Seleção Brasileira no fim da década de 90. Mas, na verdade, aconteceu no coletivo do Flamengo desta quinta-feira no Ninho do Urubu. O Romário em questão tem só 16 anos e nasceu exatamente no dia que o outro, aquele que marcou mais de mil gols, conquistou o tetracampeonato mundial: 17 de julho de 1994.
A menos de uma semana para a estreia – marcada para o dia 2 de fevereiro, contra o Nova Iguaçu – o astro voltou a se queixar do calor. Mas dentro de campo ele movimentou-se mais do que nos dois coletivos anteriores. Desta vez, a equipe adversária vinha embalada: o time do Fla que conquistou a Copa São Paulo de Juniores, na terça.
Fora a jogada descrita no início, e que Romário desperdiçou, Ronaldinho participou pouco dos lances de ataque - foi escalado como segundo homem na frente. Ele deu um drible desconcertante em Negueba, matou uma bola no peito e passou de calcanhar novamente para Romário e ficou por aí no duelo, que teve 45 minutos e terminou 0 a 0.
Mas o camisa 10 estava “ligado”, voltou algumas vezes para marcar e orientou os companheiros. Egídio foi o alvo predileto.
- Se vir que ele vai girar, abafa – instruiu o “treinador”.
Muralha Ronaldinho Adryan treino FlamengoRonaldinho é marcado por Adryan (à direita)
no treino do Flamengo (Foto: VIPCOMM)
No fim da atividade, ele fez a função de assessor de imprensa. Enquanto Adryan dava entrevista para TV Globo, Ronaldinho passou perto e gritou em tom de brincadeira:
- Moleque, olha para a câmera.
Depois da batalha com os mosquitos, ele seguiu para o vestiário. Antes, encontrou-se com um dos integrantes do Grupo Sorriso Maroto e ganhou um DVD.
Desfalcado de três jogadores (o goleiro César, o zagueiro Marllon e o atacante Lucas) em relação ao time que ganhou a Copinha, o time sub-18 incomodou a defesa reserva. Em dois lances, os zagueiros tiveram que apelar para as faltas violentas. Primeiro Angelim derrubou Negueba. Depois foi a vez de Jean dar uma rasteira em Thomás.

Vanderlei Luxemburgo escalou o time com Paulo Victor, Fierro, Jean, Ronaldo Angelim e Egídio; Maldonado, João Victor, Rodrigo Alvim e Marquinhos; Ronaldinho Gaúcho e Romário.
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Timão só empata com Tolima: 0 a 0




Fantasma da Libertadores aparece, e Timão só empata com Tolima: 0 a 0

Corinthians tem atuação aquém das expectativas e inicia a competição sob desconfiança. Time colombiano ainda teve um gol mal anulado pelo juiz.

A vibração deu lugar ao nervosismo. O apoio virou impaciência. Na Libertadores, muitas vezes o Corinthians não parece Corinthians. Sem a força que lhe é característica em jogos decisivos e sem o apoio incondicional da Fiel, o Timão apenas empatou por 0 a 0 com o colombiano Tolima na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, em partida válida pela primeira fase da competição sul-americana.
É verdade que o caráter eliminatório do confronto com os colombianos aumentou a pressão sobre o Timão. Se estivesse direto na fase de grupos, talvez a equipe entrasse em campo mais leve. Mas não foi assim. Exagerando nos erros de passe e sem qualquer força de criação, os donos da casa chegaram a ver o Tolima criar problemas. O contra-ataque deles era bem armado, mas a finalização...
Porém, dos males, o menor. Como não sofreu gols no Pacaembu, o Corinthians joga em Ibagué, na Colômbia, na próxima quarta-feira, com a vantagem do empate com gols. Um novo 0 a 0 leva a decisão da vaga na fase de grupos para os pênaltis. Quem vencer, é claro, avança ao Grupo 7, que já conta com o também brasileiro Cruzeiro, o argentino Estudiantes e o paraguaio Guarani.
A delegação alvinegra viaja para a cidade colombiana na noite de domingo, depois do duelo com o São Bernardo, às 19h30m, pela quarta rodada do Paulistão. Nesse jogo, por sinal, a formação será reserva, como já anunciou o técnico Tite.
Ronaldo na partida do Corinthians contra o TolimaRonaldo tenta marcar de cabeça ainda no primeiro tempo (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)

Erro do juiz
Desde o primeiro dia de trabalho em 2011, jogadores e comissão técnica do Corinthians disseram que era preciso ter calma e atenção na Libertadores. Mas quando o assunto é a competição sul-americana, o nervosismo do Timão é maior do que qualquer orientação. E na estreia desta edição não foi diferente.
Bruno Cesar na partida do Corinthians contra o TolimaBruno César é travado por marcador do Tolima
(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
O toque de bola do Corinthians nos primeiros minutos até que foi envolvente. Mas durou pouco. A pressão em cima do clube é tanta neste torneio que as pernas parecem pesar. Até mesmo a torcida não foi a mesma no primeiro tempo. Quieta em relação a outras oportunidades, mostrou impaciência com os erros de passe.
E foram muitos. Roberto Carlos, Alessandro, Jucilei, Bruno César, Dentinho, Ronaldo... Todos erraram bastante. O nervosismo era visível. E o Tolima, sem pressão alguma, fez o programado. Colocou dois jogadores abertos nas laterais (Murillo e Castillo) e um centralizado no ataque (Medina).
Foi nesse esquema, aliás, que o time colombiano fez um gol aos 25 minutos. Murillo recebeu em profundidade, driblou Julio Cesar e mandou para as redes. O juiz, porém, assinalou impedimento. Inexistente. Ele estava na mesma linha dos zagueiros. Pela continuidade da jogada, o atleta ainda levou cartão amarelo.
No geral, o Tolima foi melhor que o Corinthians na etapa inicial. Mas o Timão levou perigo em duas oportunidades. Duas vezes de cabeça. Primeiro com Ronaldo, aos 12 minutos, após cruzamento de Jucilei, e depois com Jorge Henrique, que aproveitou lançamento de Bruno César.
Não fosse o nervosismo...
Sob pressão da Fiel
“Raça, Timão, você é tradição”, gritava a Fiel. O retorno do Corinthians para o segundo tempo foi sob pressão. E o técnico Tite não fez alteração alguma, assim como o Deportes Tolima, do técnico Hernán Torres. Para piorar a desconfiança do torcedor alvinegro, Murillo quase marcou em chute cruzado, no primeiro minuto.
Roberto Carlos na partida do Corinthians contra o TolimaRoberto Carlos: apagado no duelo desta quarta
(Foto: AP)
A equipe colombiana, aliás, aproveitou o nervosismo do Timão e foi para cima. O problema era que faltava qualidade no último passe. E por falar em passe, o Corinthians não conseguia se acertar nesse fundamento. Era erro atrás de erro. A prova de que havia algo errado era que Jorge Henrique se destacava no desarme.
Percebendo que a armação estava falha, o técnico Tite resolveu mudar aos dez minutos. Colocou Edno, que não conta com a simpatia da torcida, no lugar de Bruno César. Mas tudo dava errado. Aos 15, em chance na cobrança de falta, Roberto Carlos conseguiu acertar um companheiro. No rebote, Edno se atrapalhou.
Com o passar dos minutos, a impaciência do torcedor corintiano só aumentava. A cada lance errado, reclamações surgiam em vários pontos do estádio. A sorte do Timão foi que o Tolima tem um time bem limitado. Mas quem também parecia limitado era o Corinthians. Erros bobos e finalizações fracas davam o tom.
A partir dos 30 minutos, a Fiel acordou e começou a apoiar. Mas entre um lance e outro, a impaciência voltava a se fazer presente. E na base do “vamos que vamos”, da pressão, o Timão foi para cima nos minutos finais. Mas era tarde demais para acordar. Ao final do jogo, a insatisfação do torcedor ficou representada nas vaias.

CORINTHIANS 0X0 DEPORTES TOLIMA
Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Roberto Carlos (Marcelo Oliveira); Ralf, Jucilei e Bruno César (Edno); Jorge Henrique, Dentinho (Danilo) e Ronaldo. Antony Silva; Vallejo, Julian Hurtado, Arrechea e Noguera; Chara, Bolívar, John Hurtado, Castillo (Marrugo) e Murillo (Santoya); Medina (Giménez).
Técnico: Tite. Técnico: Hernán Torres.
Cartões amarelos: Jucilei (COR); Murillo, Arrechea, Antony Silva (TOL). 
Público: 26.536 pagantes. Renda: R$ 1.339.605,00.
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 26/01/2011. Árbitro: Enrique Osses (Chile). Auxiliares: Patricio Basualto e Sergio Román (ambos do Chile).
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Grêmio e Liverpool-URU empatam em jogo cheio de erros no Centenário

Tricolor gaúcho fica duas vezes em vantagem, mas permite igualdade ao time uruguaio em Montevidéu.

Empate fora de casa. E ainda marcando dois gols. No papel, o 2 a 2 do Grêmio diante do Liverpool-URU, na quarta-feira, no Centenário (Montevidéu), pela fase preliminar da Taça Libertadores, não pode ser considerado ruim. Mas ficou para os tricolores um gosto de que poderia ter sido melhor. O time esteve duas vezes em vantatagem no marcador, mas permitiu que a equipe uruguaia empatasse.
Com o saldo qualificado sendo critério decisivo, o Grêmio joga por um empate de 0 a 0 ou 1 a 1 no Olímpico, em 2 de fevereiro, para classificar-se ao Grupo 2 da competição continental.
André Lima e Douglas fizeram os gols do time gaúcho. Maureen Franco e Nicolas Guevara marcaram para o anfitrião. Todos no primeiro tempo.
Bola parada e esquisita
Sem Jonas, negociado com o Valencia, e Adilson, suspenso, Renato Gaúcho escalou Vilson e Júnior Viçosa no time titular. De início, o confronto em nada se parecia com um duelo da Taça Libertadores. Nenhum dos goleiros, nem Castro, nem Victor, estavam em sintonia com a tradição da maior competição de futebol de clubes da América. Em 25 minutos, cada equipe concluiu duas vezes. E marcaram dois gols cada. Todos de bola parada.
Aos seis, Douglas cobrou escanteio, e André Lima cabeceou a bola no travessão. Ela voltou em Castro, que estava ajoelhado sobre a linha. A bola tocou no arqueiro e entrou: 1 a 0. Dois minutos depois, entretanto, Victor apenas assistiu à despretensiosa falta de Maureen Franco, que empatou ao encobrir o atônito goleiro da Seleção Brasileira.
O Grêmio voltou à frente em lance não menos esquisito. Aos 14, Douglas cobrou falta, André Lima foi na bola, não conseguiu alcançá-la, mas o goleiro do Liverpool-URU atrapalhou-se e deixou passar. Um gol de churrasco, daqueles confrontos de solteiros contra casados, com chinelos demarcando as metas.
Mas a comemoração dos gremistas durou apenas nove minutos. Foi o tempo necessário para Guevara completar de cabeça um escanteio da esquerda, e igualar novamente o jogo. Victor pareceu assustar-se com Gilson, colocado junto da trave direita, e somente viu a bola entrar no gol.
Pouca gente no setor visitante do Estádio Centenário assistiu aos gols de Franco, Douglas e Guevara. Torcedores do Liverpool-URU atacaram os tricolores com pedaços de cadeiras arremessados à distância, e os gremistas revidaram da mesma forma. Após minutos de hostilidade mútua, policiais uruguaios invadiram a área destinada aos tricolores.
Mas eles eram poucos. Alguns torcedores do Grêmio decidiram enfrentá-los, e durante quase dez minutos o conflito se deu com violência. Em menor número, os policiais resistiram até controlar o tumulto. Foi o único momento no qual o público do Liverpool se manifestou com maior força, em um momento de rivalidade fronteiriça, gritando:
- Uruguai! Uruguai! Uruguai!
Em grande parte formado por apreciadores de futebol, o setor do time da casa passou o tempo quase integral sem grande manifestação. A trilha sonora da partida resumiu-se aos cânticos dos aproximadamente três mil gremistas.
Matias Castro voltou com maior sorte do intervalo. No primeiro lance ofensivo do segundo tempo, Lúcio acertou o poste direito. Como resposta, Franco deu oportunidade para Victor se redimir, forçando o goleiro tricolor a protagonizar uma defesa incrível no ângulo direito.
Com o jogo indefinido, Renato Gaúcho promoveu a estreia de Vinicius Pacheco, que substituiu Júnior Viçosa. Taticamente, o técnico gremista tentou proteger a área, recuando o zagueiro Vilson, volante improvisado que passou a perseguir individualmente Maureen Franco, permitindo a Paulão sobrar nas jogadas do Liverpool-URU.
Parecendo satisfeitos com o empate, embora a pré-Libertadores tenha saldo qualificado, os jogadores uruguaios tiveram tempo para reprisar os torcedores iniciando uma briga em campo, aos 29, após André Lima tentar completar um rebote de Castro. Mas o empurra-empurra foi contido pelo árbitro paraguaio Carlos Torres.
Aparentando cansaço, as duas equipes diminuíram o ritmo. Aumentaram os erros de passes, as triangulações equivocadas, e os chutes sem direção. E o jogo arrastou-se demoradamente até o final em 2 a 2.
Antes de reencontrar o Liverpool-URU no dia 2, o Grêmio enfrenta no domingo o rival Inter pelo Gauchão. O clássico está marcado para o estádio Atílio Paiva, em Rivera. Os tricolores jogarão com reservas, e os colorados com o time B.
LIVERPOOL-URU 2 X 2 GRÊMIO
Matias Castro; Souza Motta, Juan Alvez e Hugo Souza; Maxi Montero, Carlos Macchi, Hernan Figueredo (Silvera), Maureen Franco (Figueroa) e Mauricio Felipe; Emiliano Alfaro e Nicolas Guevara (Blanes). Victor; Gabriel, Paulão, Rafael Marques e Gilson (Diego Clementino); Fábio Rochemback, Vilson, Lúcio e Douglas; Júnior Viçosa (Vinicius Pacheco) e André Lima (Lins).
Técnico: Eduardo Favaro. Técnico: Renato Gaúcho.
Data: 26 de janeiro de 2011. Local: Estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai). Árbitro: Carlos Torres, auxiliado por Cesar Franco e Darío Gaona (trio do Paraguai).
Gols: André Lima, aos 6 minutos; Maureen Franco, aos 8; Douglas, aos 14; e Guevara, aos 25 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Souza Motta, Blanes, Emiliano Alfaro e Carlos Macchi (Liverpool); Paulão, Gabriel, André Lima e Gilson (Grêmio).
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Na estreia de T. Neves, Wanderley rouba a cena, e Fla bate o Americano

Atacante faz os gols da vitória rubro-negra por 2 a 0, em Macaé, pela terceira rodada da Taça Guanabara.

As boas-vindas foram para Thiago Neves, mas a noite desta quarta-feira teve outro dono. O atacante Wanderley caminha a passos largos como forte candidato a xodó da torcida rubro-negra. No estádio Cláudio Moacyr, em Macaé, em dia de pouco brilho da equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo, o camisa 33 decidiu ao marcar os dois gols da vitória sobre o Americano, pela terceira rodada da Taça Guanabara. Se Thiago Neves foi um estreante discreto, Wanderley chamou a atenção como goleador e pela vibração. A euforia na hora de comemorar é marca do jogador, que começa a brigar por um lugar no time titular.

Thiago ficou em campo até os 16 minutos do segundo tempo. Esforçou-se, mas ainda precisa de ritmo de jogo. O que Luxa queria era colocá-lo para jogar. O técnico acredita que só assim ele vai encontrar a melhor forma.

Com o resultado, o Fla lidera o Grupo A com nove pontos e 100% de aproveitamento. Os campistas perdem a invencibilidade. Agora, são dois empates e uma derrota. Com dois pontos, estão em quinto lugar.
Na quarta rodada, o Americano recebe o Boavista, no Godofredo Cruz, em Campos, às 17h (de Brasília). O Flamengo enfrenta o Vasco, no Engenhão, às 19h30m, no primeiro clássico do ano.

Confira a classificação e a tabela de jogos do Campeonato Carioca


Com um a mais, Fla erra demais

Dois tapinhas nas costas ao entrar em campo, um momento solitário de concentração, algumas entrevistas e pronto. Havia chegado a hora de Thiago Neves estrear com a camisa do Flamengo. Número 7 e um bocado de expectativa às costas. Astro da companhia ao lado de Ronaldinho Gaúcho, a primeira vez do meia era aguardada com ansiedade.

Vanderlei Luxemburgo manteve o 4-2-3-1. Marquinhos deu lugar a Thiago, que teve a função de encostar em Deivid, o único atacante, assim como Vander e Renato. Pelo lado direito do campo, Thiago correu, buscou jogou, partiu para o combate. Sem funcionar, mudou para a faixa oposta. Por lá, foram duas boas chances: uma tentativa de voleio e um chute de direita, da entrada da área. O goleiro Jefferson apareceu pelo caminho.

Dois cartões amarelos para o Americano antes dos cinco minutos de partida não eram um bom sinal. Não fosse o excesso de força, a vontade dos campistas seria louvável. Alguns ataques perigosos com Gustavinho, Wellington e Felipe assustaram o adversário. A disposição do atacante virou problema, aos 19. Na tentativa de parar Renato num contra-ataque, ele atropelou o rubro-negro, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

Durante o tempo técnico, Luxa decidiu mudar o time. Chamou o atacante Wanderley para ocupar o lugar de Egídio. Renato virou lateral-esquerdo, e o Fla passou a ter dois homens de frente. A alteração não funcionou. Com o adversário recuado, faltou criatividade. O Flamengo não soube jogar em vantagem e caiu de rendimento, tornou-se mais lento. Os avanços de Vander pela direita, por exemplo, não apareceram. Sucessivos erros de passe tiraram a paciência dos torcedores e de Vanderlei Luxemburgo. Uma ótima chance perdida pelo volante Fernando, na cara do gol, aos 41, levou muita gente à loucura. O Americano tentou tirar proveito nos contra-ataques, mas também cometeu erros. A caminho do vestiário, vaias para os rubro-negros, mesmo com Thiago Neves. 


Quinze sonolentos minutos de toques para os lados, falta de objetividade, dificuldade de articular jogadas e quase nenhuma emoção. Tempo em que a produção do Flamengo limitou-se a um chute de Vander e a um cruzamento perigoso de Renato. Ao Americano, restou esperar a chance de surpreender numa falha ou desatenção dos rubro-negros.

Luxemburgo deixou Thiago Neves do lado esquerdo do meio-campo. O camisa 7 pouco tocou na bola. Foi apenas esforçado. O cansaço e a falta de ritmo parecem ter pesado, tanto que acabou substituído por Marquinhos, aos 16. Na saída do estreante discreto, nem aplausos, nem vaias.  Fierro entrou no lugar de Fernando, que não foi perdoado pelos torcedores.

O Flamengo tornou-se mais disposto com as mudanças. Fierro acrescentou fôlego, Marquinhos mais velocidade, e Wanderley vibração. Vibração e dois gols. O homem que comemora até em treinou explodiu em alegria no Moacyrzão. Em três minutos, transformou-se no dono da partida. Aos 26, após cruzamento de Marquinhos e confusão na área do Americano, entrou com tudo para marcar na raça. Logo depois, cobrança de falta rápida e cruzamento rasteiro de Renato da esquerda. Foi só aparecer para empurrar. Terceiro gol dele no Estadual, artilheiro ao lado de Somália, do Duque de Caxias, e Fred, do Fluminense. "Uh é Wanderley! Uh é Wanderley!, gritaram os rubro-negros. Nos últimos minutos do jogo, o Fla ainda desperdiçou algumas chances. Nas arquibancadas, festa e gritos de 'olé' dos torcedores rubro-negros.
FLAMENGO 2 X 0 AMERICANO
Felipe, Léo Moura, Welinton, David e Egídio (Wanderley); Fernando (Fierro), Willians, Thiago Neves (Marquinhos), Vander e Renato; Deivid. Jefferson, Elson, Carlão e Jeferson Capixaba; Catatau, Indio, Welington Jacaré, Renan e Gustavinho (William); Felipe e Diego Neves (Vandinho).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo. Técnico: Paulo Marcos.
Gols: Wanderley, aos 23 e aos 26 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Léo Moura (Flamengo); Elson, Felipe e Diego Neves (Americano). Cartão vermelho: Felipe (Americano).
Local: estádio Cláudio Moacyr, em Macaé. Data: 26/01/2011. Árbitro: Rodrigo Carvalhães de Miranda. Auxiliares: Luiz Cláudio Regazonne e Diogo Carvalho Silva. Público pagante: 8.085. Público presente: 10.000. Renda: R$ 218.250,00.

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                                                         SÃO PAULO

Perdido no primeiro tempo, Tricolor reage no segundo e bate Americana

Vitória por 4 a 3 deixa o São Paulo atrás apenas do Santos no Paulistão.

A irregularidade segue acompanhando o São Paulo no Campeonato Paulista. Depois de um primeiro tempo muito fraco, quando a equipe foi totalmente dominada pelo Americana, com uma alteração no intervalo e mudança radical de postura, o Tricolor acordou na etapa complementar e atropelou um dos caçulas da competição no segundo tempo. No fim, a equipe comandada por Paulo César Carpegiani venceu por 4 a 3 a partida realizada nesta quarta, no estádio Décio Vitta.
gol Fernandinho São pauloFernandinho comemora o primeiro do São Paulo, marcado contra pelo volante Gercimar (Foto: Ag. Estado)
Com o triunfo, o terceiro em quatro jogos, a equipe, além de conquistar a reabilitação na competição, já que vinha de derrota para a Ponte Preta, subiu para a segunda colocação na tabela, com nove pontos, um a menos que o Santos, que ficou no empate com o São Caetano nesta rodada. Curiosamente, Peixe e Tricolor farão o clássico da quinta rodada do estadual, no próximo domingo, em Barueri. Já o Americana buscará a reabilitação contra o Noroeste, em Bauru.
Americana domina no primeiro tempo
Os dois times entraram em campo em rotações completamente diferentes. O Americana, empolgado pela surpreendente campanha, começou com vontade e, mesmo sem esbanjar qualidade técnica, tomou a iniciativa da partida. Já o São Paulo, por sua vez, preferiu adotar a cadência no começo. A ordem era valorizar a posse de bola e apostar na velocidade do trio Fernandinho, Dagoberto e Marlos. Em relação ao time que perdeu para a Ponte Preta por 1 a 0, o técnico Paulo César Carpegiani fez uma alteração, colocando Xandão na vaga de Cleber Santana. O camisa 13, então, faria o papel de falso lateral pela direita, com o intuito de melhorar a marcação. Mas, quando a bola rolou, a alternativa mostrou-se um tremendo erro.
Isso porque o São Paulo concentrou seu jogo apenas pela esquerda, com Juan, que foi facilmente anulado pelo adversário. Pela direita, Xandão ficava parado e nem mesmo quando Marlos vinha buscar a bola saía algo perigoso. E, ao mesmo tempo em que tentava atacar, o lateral-esquerdo tricolor deixava um buraco nas suas costas. Na primeira jogada em que o Americana conseguiu aproveitar esse espaço, aos 19, saiu o gol. Luis Felipe desceu pela ponta e, quando recebeu a marcação de Miranda, que saiu para cobrir Juan, tocou para Fumagalli, que livre, cruzou na medida para Marcinho, nas costas de Xandão, bater de primeira, sem chance de defesa para Rogério Ceni.
A desvantagem não fez o São Paulo acordar em campo. Percebendo o erro infantil no posicionamento da equipe, Carpegiani mudou aos 27 minutos e postou o time no 3-5-2. Jean deixou o meio e virou ala. Xandão, perdido como lateral, virou o beque da sobra, com Alex Silva atuando pela direita e Miranda pela esquerda. O problema é que faltava rapidez ao time. O Americana seguia muito mais perigoso. Em dois lances, aos 23 e aos 28, Fumagalli quase marcou o segundo em chutes de fora da área.
Mas, como o futebol não é lógico, no seu pior momento em campo, o São Paulo achou o seu gol. Dagoberto recuperou uma bola na esquerda e tocou para Fernandinho, que fintou o marcador, foi ao fundo e cruzou errado para trás. Só que a bola bateu na perna de Gercimar e entrou no canto direito do gol defendido por Jaílson.
Mas o Americana não desanimou e , aos 45, marcou o segundo gol, em nova falha de Xandão, que perdeu no alto para Charles. A bola sobrou para Rafael, que fintou Alex Silva, invadiu a área e, na saída de Rogério Ceni, tocou com categoria e saiu para o abraço.
Fernandão entra, Tricolor cresce e Dagoberto decide
No intervalo, Carpegiani sacou Xandão e colocou Fernandão no seu lugar. O time voltou ao 4-4-2 e, logo aos três minutos, chegou ao empate. Após recuo errado de cabeça de Jorge Luiz, Dagoberto foi mais rápido que o goleiro Jaílson e bateu por cobertura. Júlio César ainda tentou salvar, mas o juiz Flávio Rodrigues Guerra, com a ajuda do auxiliar que fica atrás do gol, validou o lance: 2 a 2 no marcador.
O São Paulo melhorou principalmente porque, com Fernandão, o time passou a ter um peça que conseguiu fazer a bola parar no meio-campo. Fernandinho, Marlos e Dagoberto cresceram em campo e o Americana, que jogava fácil, recuou todo, assustado. E, aos 12, o Tricolor, soberano em campo, virou o marcador. Fernandão saiu da área, recebeu na direita e cruzou para Dagoberto que, de peito, tocou para o fundo do gol. Aos 19, após passe de Marlos, Dagoberto chutou por cima. Do lado do Americana, o técnico Edinho resolveu dar novo gás ao ataque, com Jhon na vaga de Charles.
Não adiantou nada. O São Paulo seguiu comandando a partida. Carpegiani sacou Marlos para colocar Zé Vítor e aumentar o poder de marcação do meio-campo. E, aos 28, o Tricolor fez o quarto, com Jean. O polivalente arrancou pelo meio, driblou Hélton e, de fora da área, disparou uma bomba, no ângulo de Jaílson. A bola bateu na travessão, nas costas do goleiro do Americana e morreu no fundo das redes.  Com o jogo definido, o time diminuiu o seu ritmo. Nos acréscimos, Fumagalli, de pênalti, ainda marcou mais um para o time da casa.
AMERICANA 3 x 4 SÂO PAULO
Jailson; Luís Felipe (Kassio), Jorge Luiz, Júlio César e Hélton; Gercimar, Léo Silva, Marcinho e Fumagalli; Charles (Jhon) e Rafael Chorão.
Rogério Ceni, Xandão (Fernandão), Alex Silva, Miranda e Juan; Jean, Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba e Fernandinho; Dagoberto (Marcelinho Paraíba) e Marlos.
Técnico: Edinho Nazareth. Técnico: Paulo César Carpegiani.
Gols:  Marcinho, aos 19, Gercimar (contra), aos 32 e Rafael, aos 45 minutos do primeiro tempo. Dagoberto, aos 3 e aos 12min, Jean, aos 28min e Fumagalli, aos 48min do 2º tempo
Cartões amarelos:Rodrigo Souto (São Paulo)
Data: 26/01/2011. Local: estádio Décio Vitta, em Americana. Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra. Auxiliares: Danilo Ricardo Simon e Douglas Marcucci. Público pagante: 8.705 torcedores. Renda: R$ 228.390,00
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mistão da sub-20 bate Equador


 

Mistão da sub-20 bate Equador com dificuldades e garante a liderança

Brasil vence por 1 a 0 com belo gol de Henrique e encerra primeira fase invicto no Grupo B do Sul-Americano. Poupado, Neymar dá show no intervalo.

A Seleção Brasileira garantiu o primeiro lugar do Grupo B do Sul-Americano Sub-20. Sem Neymar e com um time misto, a equipe de Ney Franco teve dificuldades para vencer o Equador por 1 a 0 na madrugada desta quarta-feira, em Tacna (Peru), e encerrou a primeira fase de forma invicta.
Com a classificação para o hexagonal final já garantida com o empate de 1 a 1 com a Bolívia no domingo, Ney escalou apenas dois jogadores considerados titulares: o volante Zé Eduardo e o atacante Henrique, autor do gol da vitória. Belo gol, por sinal: o camisa 9 marcou após passe de calcanhar do meia Oscar. O Brasil chegou a levar pressão do rival e uma bola no travessão, mesmo com um a mais em campo a partir do 28º minuto de jogo, quando Cazares foi expulso.
Detalhe curioso marcou a participação do meia Lucas na partida. O jogador do São Paulo começou no banco e entrou aos oito do segundo tempo. Porém, recebeu um cartão amarelo e foi substituído aos 17. Assim, o são-paulino ficou apenas 11 minutos em campo.
O resultado no estádio Jorge Basadre deixou a Seleção com 10 pontos, seguida por Equador e Colômbia com quatro. O Paraguai tem três, e a Bolívia aparece com um. Os quatro países chegarão à última rodada, na próxima sexta, com chances de classificação (entram os três primeiros). No Grupo A, a Argentina já garantiu uma vaga. O campeão e o vice do Sul-Americano jogarão as Olimpíadas de 2012. Os quatro primeiros colocados vão para o Mundial Sub-20 deste ano, que será realizado na Colômbia.
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO E A TABELA DE JOGOS DO SUL-AMERICANO SUB-20
GOL Henrique Brasil x EquadorHenrique faz dancinha com os companheiros de Seleção após fazer o gol da vitória brasileira (Foto: Mowa)
Pendurados com um cartão amarelo, Juan, Neymar e Casemiro ficaram no banco. Danilo estava suspenso e desfalcou o Brasil. Para evitar perder jogadores por suspensões, Ney decidiu escalar o time misto, já que os cartões serão zerados para o hexagonal final.
Com apenas dois titulares (Zé Eduardo e Henrique), a Seleção sofreu com a falta de entrosamento. E quase levou um gol aos 12 minutos: Ibarra entrou pela direita, invadiu a área e soltou uma bomba no ângulo, obrigando o goleiro Aleksander a fazer grande defesa.
O Brasil demorou a encaixar uma jogada. Mas quando conseguiu, deu show. Aos 23, Alan Patrick iniciou o contra-ataque no meio-campo e tocou para Oscar. O meia do Internacional deu um lindo passe de calcanhar para Henrique, que entrou na área e bateu no canto direito do goleiro Jaramillo: 1 a 0.
Cinco minutos depois, o Equador perdeu o camisa 10 Cazares, que recebeu cartão vermelho por falta em Alan Patrick. Vale lembrar que o árbitro Diego Abal expulsou na estreia dois jogadores do Brasil e o técnico Ney Franco.
No intervalo, enquanto Ney Franco passava orientações ao time no vestiário, Neymar se divertia dentro do gramado. O camisa 7 foi convidado pelo peruano Renzo Motta a fazer embaixadinhas dentro do campo e os dois exibiram um vasto repertório de jogadas de habilidade. Renzo, de 41 anos, é famoso no Peru por fazer malabarismos com a bola.
Na etapa final, Ney colocou Lucas e Willian José em campo aos oito minutos, reforçando o meio-campo. Porém, aos 17 Lucas recebeu um cartão amarelo e deixou o técnico preocupado com suspensão para o hexagonal: aos 19, o camisa 10 foi substituído por Alex Sandro.
A melhor chance do Brasil no segundo tempo foi de Henrique, aos 28, quando o são-paulino bateu cruzado dentro da área e Jaramillo salvou com os pés. Mas os equatorianos chegaram ainda mais perto dois minutos depois: Montaño arriscou de fora da área e acertou o travessão de Aleksander. Aos 32, outra chance para o camisa 13 do Equador: Montaño recebeu lançamento, entrou na área e driblou o goleiro brasileiro, mas perdeu o ângulo e chutou por cima do gol, bem longe da baliza. No contra-ataque brasileiro, Diego Maurício arrancou pela esquerda, driblou dois rivais e bateu rente à trave de Jaramillo.
BRASIL 1 x 0 EQUADOR
Aleksander, Galhardo, Saimon, Romário e Gabriel Silva; Fernando e Zé Eduardo (Lucas, depois Alex Sandro); Alan Patrick (Willian José); Oscar, Diego Maurício e Henrique. Jaramillo; Pineira, Narváez, Quiñónez; Fuertes, Gaibor, Ibarra, Cazares, Arroyo (Caicedo); Oña (Chala) e Montaño
T: Ney Franco T: Sixto Vizuete
Gol: Henrique, aos 23 do primeiro tempo
Cartões amarelos: Narvaez (Equador); Lucas, Saimon (Brasil)  Cartão vermelho: Cazares (Equador)
Estádio: Jorge Basadre, em Tacna (Peru) Árbitro: Diego Abal (ARG) Auxiliares: Jorge Urrego (VEN) e Ricardo Casas (ARG)
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Flamengo pega o Americano buscando manter invencibilidade.

Dois jogos e duas vitórias, o retrospecto do Flamengo neste início de temporada não poderia ser melhor. Para continuar invicto na Taça Guanabara, a equipe comandada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo vai até Macaé, no Norte Fluminense, e encara o Americano, nesta quarta-feira, no estádio Cláudio Moacyr, em jogo válido pela terceira rodada da competição.
Líder do grupo A com seis pontos, o Flamengo não deverá ter problemas para a partida desta quarta-feira. As únicas dúvidas de Luxa deverão ser no meio-campo. Após ir ao Chile para resolver problemas pessoais, Fierro está de volta ao time, mas deverá perder a vaga para Marquinhos, que foi um dos destaques do rubro-negro na vitória contra o América, no último sábado. Outro chileno do elenco, o experiente Maldonado também deverá ter condições de jogo e poderá entrar no lugar do volante Fernando.
A grande expectativa é por conta do meia Thiago Neves, que foi relacionado para a partida, mas ainda não foi inscrito na federação. O clube segue na luta para ter o atleta nesta rodada.
Após obter dois empates na competição (contra Nova Iguaçu e Resende), o Americano sabe que a missão não será fácil, mas espera conquistar a primeira vitória contra o Flamengo.O técnico Paulo Marcos não poderá escalar o meia Ayrton, que foi expulso no último domingo, na partida contra o Resende.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO x AMERICANO
Local: Estádio Claudio Moacyr, Macaé (RJ)
Data: 26 de janeiro de 2011
Horário: 19h30 (Brasília)
Arbitro: Rodrigo Carvalhaes de Miranda
Assistentes: Luiz Claudio Regazonne e Diogo Carvalho Silva
FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Wellinton, David Braz e Egídio; Fernando, Willians, Marquinhos e Renato; Vander e Deivid
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
AMERICANO: Jéferson; Carlão, Élson e Jeferson Capixaba; Catatau, Índio, Wellington Jacaré, Guaçuí e Flávio Medina; Diego e Felipe
Técnico: Marcos Paulo
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 Maurício é eliminado com 50,81% dos votos.
O segundo paredão do BBB 11 foi disputadíssimo e Maurício foi eliminado pelo amigo Diogo com uma diferença de menos de 1% - Mau Mau deixou a casa após receber 50,81% dos votos.
A noite desta terça-feira, 25, foi de muitas emoções e tensões na casa do BBB 11. Os brothers passaram o dia de sol relaxando e cantando na piscina e os emparedados e amigos Diogo e Maurício se abraçaram diversas vezes, na tentativa de um dar força para o outro. Maria, namorada de Mau Mau no programa, procurou curtir ao máximo o amado na piscina e deu forças para o brother quando ele falou sobre sua possível eliminação: “Nem fale uma coisa dessas. Vou ficar viúva”, disse a sister.
 

Mas quando a noite chegou e o programa começou, o clima de tensão voltou a reinar. Os brothers emparedados gritaram e pularam quando o apresentador do programa Pedro Bial, mostrou a eles a torcida que os esperava lá fora, formada pela família e amigos de cada um deles.

A edição do programa desta terça-feira, 25, mostrou momentos engraçados da dupla, como Diogo imitando mulher e ambos se abraçando, revelando uma forte amizade entre os brothers que disputaram o paredão de hoje.  Bial até brincou sobre a intensa relação entre os homens da casa e o carinho entre os rapazes. Michelly, ex-namorada de Diogo no reality show, também tentou se aproximar do brother, perguntando se ele está nervoso, e Diogo afirma que está preocupado em relaxar.

Desde domingo, 23, a votação foi acirrada e ambos, Diogo e Maurício estavam praticamente empatados. Pouco antes de começar o discurso, Bial diz que a relação dos emparedados “parece uma amizade de casal” e pede para ambos relatarem o porquê o rival merece ficar na casa. Emocionados, ambos destacam as qualidades um do outro. No último bloco, Bial fala de sorte, auto-estima e sexo, e anuncia a saída de Mauricio, que sai da casa chorando, emocionado.
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Ranking da IFFHS coloca Buffon como melhor goleiro dos últimos 24 anos.

Redação Central, 25 jan (EFE).- O italiano Gianluigi Buffon foi o melhor goleiro dos últimos 24 anos, segundo lista divulgada nesta terça-feira pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), na qual o brasileiro Taffarel, campeão do mundo com a seleção em 1994, aparece em décimo.
A lista é uma prévia do "Melhor goleiro do mundo do quarto de século", ranking que será divulgado em 2012, quando a IFFHS completará 25 anos de estatísticas para essa posição. Além de Buffon, por conta dos critérios da instituição, o espanhol Iker Casillas e o holandês Edwin van der Sar ainda têm chances de ficarem em primeiro.
Na classificação dos 24 anos anteriores, o italiano lidera a tabela com 209 pontos. Casillas, com 193, e Van der Sar, 190, podem conquistar os 20 pontos que serão conquistados pelo melhor goleiro de 2011 e ultrapassar o camisa 1 da 'Azzurra' no título mundial de 2006.
Taffarel, com 130 pontos, é o único brasileiro no "top 10". Outros nove brasileiros figuram na lista.
Classificação dos melhores goleiros dos últimos 24 anos:
1. Gianluigi Buffon (ITA) 209 pontos
2. Iker Casillas (ESP) 193
3. Edwin van der Sar (HOL) 190
4. Peter Schmeichel (DIN) 179
5. Oliver Kahn (ALE) 162
6. José Luis Chilavert (PAR) 146
7. Petr Cech (RTC) 138
8. Walter Zenga (ITA) 132
+. Andoni Zubizarreta (ESP) 132
10. TAFFAREL (BRA) 130
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14. DIDA (BRA) 109
25. JULIO CÉSAR (BRA) 63
33. ROGÉRIO CENI (BRA) 53
47. ZETTI (BRA) 26
57. MARCOS (BRA) 17
64. GOMES (BRA) 15
93. DONI (BRA) 10
106 CARLOS (BRA) 9
119 HÉLTON (BRA) 6
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Sem chance para erros, Corinthians inicia luta pela Libertadores

Em casa, contra o Tolima, Corinthians tenta abrir vantagem para avançar. Meta é vencer sem ser vazado.

Sem chances para errar, o Corinthians inicia nesta quarta-feira sua nona tentativa de sagrar-se campeão da América. Contra o Tolima, no Pacaembu tomado por corintianos cansados pelas gozações dos rivais que já faturaram a Libertadores, Tite e seus comandados terão a missão e encaminhar a classificação da equipe contra os colombianos. “Agora é erro zero. Estamos concentrados para não errar”, disse o técnico, que não quer ver nesta quarta que as falhas dos últimos jogos se repitam.






A meta é vencer, claro, mas não só isso. O objetivo também é não tomar gols. Abrir vantagem no saldo é visto como obrigação dos donos da casa neste primeiro confronto.
“Não é só vencer. Não tomar gol é importante. A gente tem que fazer um placar que tire um pouco a pressão para o jogo de volta na semana que vem”, disse o goleiro Júlio César, ciente da sua responsabilidade em não tomar gols para ajudar a equipe nesta fase.
Caso marque gols no Pacaembu, o Tolima pode facilitar sua vida no jogo de volta. O primeiro critério de desempate em caso de igualdade de pontos e de gols marcados após as duas partidas é o gol marcado longe dos seus domínios. Uma vitória por 2 a 1 do Corinthians nesta quarta-feira daria ao Tolima, por exemplo, o direito de avançar de fase em caso de vitória simples por 1 a 0 no jogo da volta, dia 2 de fevereiro, em Ibagué.
Os corintianos encaram o duelo contra os colombianos com o respeito que a decisão merece, mas também como um sacrifício que poderia ter sido evitado. Bastava ter vencido o rebaixado Goiás na última rodada do Brasileiro de 2010.

“Estamos pagando por um erro nosso no ano passado por isso a nossa responsabilidade de fazer dois grandes é maior agora. Poderíamos já estar na fase de grupos, mas por culpa nossa não estamos. O que resta a nós é respeitar esse jogo e dar uma satisfação ao nosso torcedor”, disse o lateral-direito Alessandro.
Os últimos dois jogos pelo Paulistão – empates contra o Bragantino e o Noroeste por 1 a 1 – acenderam o sinal de alerta do corintiano. E os jogadores sabem que precisam dar uma resposta rápida para tal desconfiança. “Se o torcedor está alerta, nós temos que estar mais ainda. A gente sabe que temos que dar essa resposta positiva”, disse Jucilei.
Tite reconhece a necessidade de um bom resultado e a responsabilidade que carrega esta estreia, mas é a exemplificação do otimismo. “Sou sabedor da qualidade técnica e da consciência que o grupo tem quando vai bem e quando vai mal como foi contra o Noroeste, quando o técnico cobra e eles aceitam, por isso toda essa minha confiança em fazer um grande jogo”.


Foto: Bruno Winckler Ampliar
Wilder Medina, atacante do Tolima


Se o Corinthians se enche de otimismo para a partida, no Tolima não é diferente. Mesmo reconhecendo o favoritismo dos donos da casa, o técnico da equipe, Hernán Torres, aposta em um confronto equilibrado no Pacaembu. “Sabemos jogar fora de casa. Temos uma base muito boa, que joga junta há um bom tempo. Não temos porque nos desmerecer”, disse Torres, técnico do Tolima há três anos.
O respeito aos astros do Corinthians e a fama internacional que a equipe tem fazem parte do discurso dos jogadores do Tolima, mas respeito não significa medo de atacar, diz Torres. “Quem assiste nossos jogos sabe que não somos um time que joga defensivamente. Atacamos com equilíbrio e defendemos com dedicação. Roberto Carlos e Ronaldo são ícones, mas no campo são um só. É 11 contra 11.”, disse.
Tite assistiu aos vídeos dos últimos jogos do Tolima. O time colombiano fez dois amistosos contra o Barcelona de Guayaquil, no Equador. Venceu um (2 a 1) e empatou o outro (0 a 0). “Eles tem um segundo volante que sai muito bem para o jogo (Chará), dois laterais consistentes, o esquerdo (Noguera) sai mais e o direito (Vallejo) é mais base. Os zagueiros (Arrechea e Julian Hurtado) são bons no jogo aéreo e tem dois jogadores velozes que chegam muito bem na frente (Murillo e Castillo)”, disse Tite, sem citar os nomes do atletas do Tolima.
“Se eles assistiram nossos jogos, nós também assistimos os deles”, disse Torres. “Acho que não gostaram muito da atuação contra o Noroeste e o Bragantino, certo”, disse, com um leve tom de provocação, o técnico colombiano, citando os dois últimos empates do Corinthians. Medina, atacante que anotou 16 gols no último campeonato colombiano, é um outro destaques desta equipe, que terminou o ano com a melhor campanha somada dos dois campeonatos nacionais de 2010.
“Faltou um centavo para completar um peso (colombiano, moeda local)”, brincou o presidente do Tolima, Gabriel Camargo, esperando que a recompensa pela boa campanha sem títulos aconteça nesta quarta-feira.
O segundo jogo entre Corinthians e Tolima acontece em uma semana, dia 2 de fevereiro, em Ibagué, capital do departamento de Tolima, na Colômbia. Quem passar por esta fase entrará no grupo 7 ao lado de Cruzeiro, Estudiantes e Guaraní, do Paraguai.
FICHA TÉCNICA – CORINTHIANS x TOLIMA
Local:
Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 26 de janeiro de 2011, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Enrique Osses (CHI)
Assistentes: Patricio Basualto e Sergio Román (ambos do Chile)
CORINTHIANS: Júlio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei e Bruno César; Dentinho, Ronaldo e Jorge Henrique. Técnico: Tite
TOLIMA: Anthony Silva; Vallejo, Arrechea, Julián Hurtado e Felix Noguera; John Hurtado, Chará, Bolívar e Murillo; Castillo e Medina. Técnico: Hernan Torres
 
 
 

domingo, 23 de janeiro de 2011

NOTICIAS

Rio Itapecuru sofre com poluição e a retirada de areia - 23/01/2011 18:04:43
Por: Fonte Jornal o Imparcial, Fonte Jornal o Imparcial
 54 municípios que despejam esgoto in natura na via fluvial. Cerca de 40% de São Luís é abastecida de água.
 
À entrada do município de Itapecuru-Mirim (a 108 km de São Luís), os pescadores José Raimundo Duailibe, 72 anos, e Antônio Nascimento, 52 anos, vêem com pesar o transcurso do tempo. A suas memórias, acorrem imagens quase paradisíacas do que, há poucas décadas, lhes significava o trabalho de pesca ao longo do rio Itapecuru. “Conheço esse rio bem, que nem só um peixe conhece. Era tão rico de pescado, de bicho na margem, que vendo ele assim hoje, tão largado, a gente nem reconhece de outros tempos”, diz o senhor Duailibe, o “Dodó”. “Ele ainda dá peixe. Mas o que ele dá mesmo, hoje, é areia”, afirma em seguida Antônio Nascimento. A contrastar com a leveza das canoas de pesca, grandes máquinas de dragagem de areia instalam-se no meio do Itapecuru, extraindo o mineral que alimentará a construção civil no município e adjacências. Pois é tempo, afinal, de levantar casas. De pesca, nem tanto, ainda mais no período da piracema.

A todo momento, caminhões entram e saem da cidade para recolher a areia extraída por cinco dragas, de cinco diferentes proprietários, todos licenciados, junto à prefeitura de Itapecuru-Mirim e ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), para a atividade de extração do minério. Cada draga, em oito horas diárias de funcionamento, é capaz de extrair 200 metros cúbicos de areia. Para venda, cada metro cúbico custa, em média, R$ 20, preço bem abaixo do de outros municípios. O secretário de Meio Ambiente de Itapecuru-Mirim, Adrio Monroe Gonçalves, garante ser nulo o impacto negativo da dragagem. “A presença da dragagem traz empregos para o município, impostos para a prefeitura e ainda melhora as condições do rio, tirando a areia que fica solta no fundo”, afirma o secretário, lembrando que a liberação de cada licença para extração está condicionada à apresentação de projeto assinado por geólogo da empresa extratora.

Todavia, Marco Valério Jansen Cutrim, professor do Departamento de Oceanografia e Limnografia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), adverte haver, sim, impactos negativos para o rio Itapecuru. “Retirar a areia do fundo do rio implica a modificação de todo o seu ambiente. O que se está tirando dali são minerais, e já existe toda uma fauna e flora que vive em função dessas condições”, explica o professor. Há que se considerar, ainda segundo Marco Valério, o fato de que o rio Itapecuru alimenta o Sistema Italuís, responsável pelo abastecimento de água em São Luís e outras cidades. “A longo prazo, essas modificações podem influir negativamente na qualidade dessa água captada [pelo Italuís]”, prevê o pesquisador.

A degradação do curso da água e a retirada da cobertura vegetal original (inclusive da mata ciliar, às margens do rio) são apenas dois dos problemas menos visíveis que a dragagem de areia traz ao Itapecuru, ainda que a atividade seja estritamente necessária à construção civil. “Essas máquinas parecem que espantam os peixes”, suspeita o pescador Dodó. Tal pressentimento leva muitos dos pouco mais de dois mil pescadores filiados à Colônia de Pescadores Z-40, de Itapecuru-Mirim, a praticarem a pesca ilegal durante a piracema (1º de dezembro a 30 de março), período de desova dos peixes. “Na piracema, o pescador filiado [à Colônia] recebe quatro salários mínimos para não pescar. Mas como o peixe já é pouco e essa é a época da chuva, justamente quando fica mais fácil pegar o pescado, muitos acabam não respeitando a lei”, reconhece João Damasceno Garcia, coordenador da Z-40.

E, quando não há peixe, há futebol. Pois, antes do início do período chuvoso, uma das margens do rio Itapecuru, em frente à cidade a que deu nome, tomou uma forma profética: totalmente seca, um grupo de jovens fez um campo de futebol sobre o leito do rio. “Agora, porque começou a chover, o rio subiu um pouco e cobriu o campinho dos meninos”, diz Raimundo Pereira, 37 anos, morador da cidade. “É um rio de areia”, acrescenta. 54 cidades jogam esgoto no Itapecuru Sob a ponte de entrada de Itapecuru-Mirim, um casal banha no rio. Mais adiante, na margem, alguns pescadores amadores arriscam jogar uma linha sobre as águas. Tudo calmo, com exceção de uma tubulação que, próxima àquelas pessoas, derrama esgoto sem tratamento algum – dia e noite – diretamente no rio. Itapecuru-Mirim, todavia, é só um dos 54 municípios que despejam esgoto in natura na via fluvial da qual cerca de 40% de São Luís se abastece de água. Daí que os aproximados 25% que sobraram do volume original do Itapecuru estejam seriamente poluídos. 
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Força-Tarefa da polícial tenta pôr ordem no carnaval de rua de São Luís



Sandra Viana

Cohatrac: multidão reúne-se durante os fins de semana de pré-carnaval; moradores reclamam de barulho e vandalismo.
 



A comunidade do Cohatrac, queixosa do barulho de carros de som e brigas, reuniu cerca de quatro mil assinaturas pedindo o fim do incômodo nos fins de semana de pré-carnaval. O documento foi enviado à Delegacia de Costumes e Diversões Públicas. “A culpa é de pessoas que colocam o som de seus carros em alto volume e incomodam quem quer apenas se divertir”, afirma o diretor do bloco de rua Los Periquitos, Ricardo Fernandes Sousa. Desde 2001, o bloco sai pelas ruas do bairro assim que o Reinado de Momo se aproxima. Sousa diz concordar com a atitude da comunidade. Para colaborar, a brincadeira foi suspensa até os dias de carnaval propriamente dito.

O Los Periquitos, diz Sousa, nunca fez concentração ou dispersão e sempre respeitou as normas ditadas pelos órgãos disciplinadores. Ele atribui problema tanto à falta de fiscalização, quanto à ousadia dos proprietários de veículos. “Os condutores é que fazem concentração e conturbam o trânsito. Somos a favor da retirada dos carros de som”, disse ele, que procurou o Ministério Público para denunciar.

O bloco tem licença na Delegacia de Costumes e Diversões Públicas (DCDP). Segundo a delegada Ana Teresa Duailibe, a liberação das brincadeiras no período de pré-carnaval e no carnaval só é barrada se for constatado prejuízo para a comunidade, o que não se aplica ao Los Periquitos. “O bloco não é problema, e sim os carros de som. Nós, que estamos nesta Força Tarefa, vamos impedir esses abusos e impor a lei os transgressores”, afirmou.

A Força Tarefa da qual a delegada fala é grupo formado por vários órgãos reguladores que atua contra a criminalidade e abusos no período carnavalesco. O grupo realizará vistorias nas ruas da capital, área litorânea e demais pontos onde as festas já iniciaram. O objetivo é coibir atos de vandalismo, poluição sonora, consumo excessivo de bebida alcoólica (e a venda destas para crianças e adolescentes), consumo e tráfico de drogas, além de porte ilegal de armas. Na última quarta-feira, equipes da Força Tarefa reuniram no Comando Geral da Polícia Militar para discutir as estratégias desta etapa da operação.

Segundo Ana Teresa Duailibe, aqueles que forem flagrados com som automotivo acima do volume permitido serão autuados em flagrante e encaminhado ao Centro de Triagem de Pedrinhas. O som, por sua vez, será apreendido e uma multa aplicada. O condutor pode ainda responder por crime de poluição sonora, cuja pena varia entre um e quatro anos de reclusão. Integram a Força Tarefa, além da Polícia Civil e do Ministério Público, o Corpo de Bombeiros e a Guarda Municipal. 
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O seletivo aconteceu na manhã de ontem, 22, no auditório do Memorial Maria Aragão
Muito rebolado e samba no pé marcaram a pré-seleção das candidatas a Rainha do Carnaval 2011. O seletivo aconteceu na manhã de ontem, 22, no auditório do Memorial Maria Aragão, e contou com participação de apenas 16 das 24 candidatas inscritas.
A comissão julgadora da pré-seleção foi composta por personalidades da moda, beleza e do Carnaval de São Luís. Nomes como Pedro Padilha (carnavalesco), Ayrton Valle (Studio ID Models), Henrique Serra (coreógrafo), Flávia Frota (assessora Func) e Joel Jacintho (jornalista) escolheram as dez melhores candidatas para concorrerem ao título de Rainha, baseados nos critérios previstos no regulamento – beleza, simpatia, desembaraço e arte de sambar. Foram selecionadas:
Aline Rocha; Ila Lícia Silva; Marlete Soares; Thaís Cristina Lobo; Ádila Muniz; Paula Adriana Matias; Tina Turner; Gisele Marques; Lígia Costa e Rafaella Pinto.

Este ano, um fato inédito marca o concurso. Ao todo, nove candidatos a Rei Momo se inscreveram para concorrer ao título de monarca da folia.
O Rei Momo e a Rainha eleitos receberão como prêmio a importância de R$ 3 mil e mais o título, a coroa, a fantasia e o cetro. As princesas receberão como prêmio R$ 2 mil e mais os títulos, as faixas e as tiaras de princesas.
O mandato da Corte Momesca começará com a coroação, terminando logo após a premiação e o desfile das escolas de samba campeãs do Carnaval 2011.
A escolha dos representantes do Carnaval será realizada dia 4 de fevereiro, no Circo Cultural Nelson Brito, no Baile da Corte. O evento é promovido pela Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func).
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Temperatura chegou a 36ºC neste sábado; onda de calor dele permanecer por pelo menos três dias.

O sol escaldante levou milhares às praias do Rio de Janeiro neste sábado (22). A temperatura chegou a 36ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Para este domingo (23), os termômetros devem marcar 35ºC. As temperaturas devem permanecer elevadas por pelo menos três dias, de acordo com as previsões.
Com mar calmo e água cristalina, a praia do Leblon atraiu cariocas em busca de refresco. Um fim de semana para dar aquele mergulho, descansar na areia, colocar a conversa em dia ou simplesmente se bronzear.



O sol forte levou milhares a praias como as do Leblon e Ipanema
A temperatura deve continuar elevada por pelo menos três dias, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia
Fim de semana para dar aquele mergulho
E descansar na areia ...
A cor da água é convidativa
Algumas cariocas aproveitaram para caminhar
A temperatura chegou a 36 graus neste sábado nas praias do Rio
O mar não está agitado, pelo contrário
Amigas colocam conversa em dia
A praia do Leblon foi uma das opções dos banhistas
O banho de sol pode se repetir amanhã: a temperatura deve alcançar 35 graus neste domingo (23)
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Beyoncé fez uma revelação sobre sua vida íntima: se casou virgem. Durante entrevista ao site "MediaTakeOut", a popstar disse que Jay-Z, seu marido, foi o primeiro homem com quem se relacionou sexualmente.


Foto: GettyImages
Beyoncé revelou: se casou virgem, Jay-Z foi seu primeiro homem

"As pessoas ficarão surpresas com a pouca experiência que eu tive. Quando tinha 12 ou 13 anos, tive meu primeiro namorado, e durou até meus 17 anos", contou Beyoncé.

"Sempre fui muito fiel e um pouco mais madura", continuou a cantora, ressaltando que não aconteceu nada mais sério durante esse namoro. "Eu ainda era muito nova para ser realmente um namoro. Nós não vivemos juntos, nós não... você sabe", disse ela.

"Aquela foi minha única experiência com um cara, e desde então eu só tive um outro namorado em minha vida: Jay", declarou a cantora. Beyoncé e Jay-Z se casaram em 2008.

Em tempo: na vida profissional, a cantora se prepara para encarar um desafio - estrelar uma nova versão do clássico cinematográfico "Nasce uma Estrela". As versões anteriores foram de grandes estrelas: Judy Garland em 1954, e Barbra Streisand em 1976.

O remake será dirigido por Clint Eastwood, que também produzirá a obra.
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Estádio milionário - 23/01/2011 18:11:12
Por: Fonte Jornal o Imparcial, Fonte Jornal o Imparcial
 Mais R$ 50 milhões para reforma do Castelão
Quarenta milhões de reais foram gastos na reforma do castelão nos últimos três meses. Custo de conclusão da obrar vai tirar mais R$50 milhões dos cofres públicos.




O Imparcial

Após recuperação da parte estrutural, Castelão tem bom gramado, mas ainda falta muita coisa.
 



Desde que assumiu a Secretaria de Desportos e Lazer (Sedel) do estado, Joaquim Haickel, quase que diariamente é perguntado sobre a reforma/conclusão do estádio Castelão. No início da semana ele esteve reunido com o também secretário de Infraestrutura, Max Barros, discutindo o assunto. A conclusão a que chegaram foi a anulação do processo licitatório antigo e a criação de um novo, orçado em cerca de R$ 50 milhões.

Mesmo assim o desafio ainda será grande. Iniciadas há mais de três anos, as obras passaram sob a administração de dois governos e três secretários de esporte, mas somente a parte estrutural foi trabalhada, além da recuperação do gramado. Para se ter uma idéia ainda faltam ser concluídos os setores de vestiários, imprensa, bares, iluminação, placar eletrônico, cadeiras, além de reformas nos acessos e estacionamentos.

Até o momento a Sedel, segundo Haickel, nada sabe sobre o resultado da editoria  prometida pelos secretários anteriores. “Não tenho conhecimento. Essa obra é um pouco mítica. As pessoas dizem coisas que aconteceram... Eu recebi de um diretor da empresa Petra fotografias e relatório, vi algumas obras sendo realizadas, mas não tenho condição alguma de dizer se todas as obras contratadas foram realizadas, quem tem capacidade de dizer isso é a auditoria, é a Procuradoria [do estado], as pessoas que manusearam este processo”.

Uma empresa foi contratada pela Sinfra para fazer um levantamento do que falta e o que se diz é que precisaria de mais R$ 50 milhões para entregar o Castelão pronto para as competições nacionais. Não se poderia fazer, por exemplo, jogos de Copa do Mundo, mas se poderia utilizá-lo em competições nacionais e até internacionais, como amistosos. A reforma incluirá os vestiários, a acessibilidade, porque na época de sua construção o estádio não possuía essa previsão para pessoas portadoras de deficiências e necessidades especiais, a infraestrutura de iluminação, que está completamente destruída.

De tudo o que foi feito no Castelão nesses últimos anos em que esteve fechado, apenas uma coisa chama a atenção. O gramado está um ‘tapete’, a parte da pista de corrida  também se encontra em ótimo estado. Aguns aspectos da arquibancada, também. Uma parte foi reformada, mas alguns banheiros não. “O que se diz, extra-oficialmente é que com mais R$ 50 milhões teremos o Castelão funcionando para entre 40 mil e 50 mil expectadores”, afirma o secretário.

 A capacidade do Castelão, de quando foi construído era de 75 mil a 80 mil expectadores, mas esta será diminuída. Além disso o Estatuto do Torcedor não permite utilizar a lotação máxima. A Fifa também pede que todos os torcedores estejam sentados, nas cadeiras. “Nós não vamos concorrer para ter o maior estádio do mundo, isso não importa. O que queremos é ter um estádio decente, pronto a receber nossos espectadores, além da boa prática de nosso futebol”.


  

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