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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

No retorno de Marcos, Palmeiras vence Paulista e encosta no Santos







Goleiro volta a jogar após quatro meses, Alviverde faz 3 a 1 no time de Jundiaí, empata com o Peixe em pontos e só perde no saldo - oito a seis.

 

Depois de quatro meses longe da meta palmeirense, o goleiro Marcos viu uma situação bem diferente quando saiu do gramado do Pacaembu, na partida da noite desta quinta-feira, contra o Paulista. Se antes o time deixava o campo sob desconfiança, agora existe esperança de dias melhores no Alviverde. Com 3 a 1 sobre o time de Jundiaí, o Verdão conseguiu fechar a quarta rodada na cola do líder Santos.
Os gols marcados por Marcos Assunção, Kleber e Patrik - Maurício Ramos fez contra - levaram o Alviverde ao segundo lugar do Campeonato Paulista, com os mesmos dez pontos do Santos. A equipe palmeirense só perde no saldo de gols - oito contra seis. Mas se mantém em uma situação confortável na tabela, como quer o técnico Luiz Felipe Scolari.
No próximo domingo, às 17h (de Brasília), o Palmeiras visita a Portuguesa, no Canindé. Já o Paulista tenta a recuperação no mesmo dia, mas às 19h30m, contra o Linense, fora de casa.
Precisão e Gladiador
Marcos PalmeirasMarcos voltou a atuar depois de quatro
meses e meio (Foto: Ag. Estado)
Avaliando que o time palmeirense já apresenta melhores condições físicas, depois de quase 20 dias de treinamentos, o técnico Luiz Felipe Scolari resolveu promover o retorno do goleiro Marcos. O atleta de 37 anos não assumia a meta da equipe em um jogo oficial desde 5 de setembro passado, quando, em jogo contra o Cruzeiro, levou uma pancada perto do joelho esquerdo - o mesmo que havia sido submetido a uma artroscopia. E logo no começo da partida desta quinta, o veterano foi testado.
Aos cinco minutos, Roni Dias avançou com liberdade e bateu contra Marcos, que espalmou. Cicinho livrou o goleiro palmeirense de ser vazado rapidamente no seu retorno, contendo a tentativa de Hernani. Aos 13, o camisa 12 foi desafiado novamente. Mas se livrou do perigo com estilo. Hernani o viu adiantado e tentou encobrir o arqueiro. Sem sustos, Marcos matou no peito e entregou para a sua defesa, levantando a pequena torcida alviverde que foi ao Pacaembu.
Próximos na tabela do Paulistão, Palmeiras e Paulista faziam um jogo brigado no meio-campo. Até que a bola parada movimentou o placar. Kleber sofreu falta, e Assunção foi para a cobrança. O volante, que durante a semana chegou a reclamar da bola usada no Estadual, parece ter, finalmente, se adaptado ao novo modelo. Com precisão, ele colocou no cantinho esquerdo do goleiro Cristiano e fez 1 a 0, aos 19 minutos, no seu primeiro gol de falta no ano.
Aos 34, porém, Assunção precisou deixar o gramado por sentir dores na região da virilha - ele foi substituído por João Vitor. E assim o Palmeiras perdeu boa parte do meio-campo, ficando mais exposto aos ataques do Paulista. Marcos só não foi vencido por Hernani e companhia porque a defesa alviverde livrou o perigo a qualquer custo. Não foi raro ver Danilo ou Cicinho se atirando no chão.
Sem saída de bola, sobrou o contragolpe em velocidade. E o Palmeiras soube aproveitar a oportunidade que teve, já nos minutos finais do primeiro tempo. Luan disparou e passou para Rivaldo, que rolou para Kleber fuzilar contra Cristiano. Com 2 a 0, o Alviverde matou as reações do Paulista no fim da primeira etapa.
Na cola do líder!
Marcos Assunção gol PalmeirasMarcos Assunção abriu o placar para
o Palmeiras (Foto: Ag. Estado)
Depois da parada, o Paulista voltou apertando mais o Palmeiras. Precisando de um bom resultado para não se distanciar dos líderes, o técnico Fernando Diniz resolver mexer na frente e sacou Diego Barboza para a entrada de Carlão. Apesar de pressionar mais o rival, os erros de passes dificultavam a tentativa do time de Jundiaí de diminuir diferença.
Vendo a sua equipe com dificuldades na armação das jogadas, Felipão também mexeu. Como na partida contra o Oeste, ele tirou Dinei e colocou Patrik. E logo o Palmeiras conseguiu encaixar um contragolpe fatal.
Aos 21, Cicinho tramou boa jogada com Patrik, que chutou cruzado, no canto direito de Cristiano, para ampliar a conta: 3 a 0. O gol do meia, que já havia marcado contra o Oeste, colocava o Palmeiras ainda mais na cola do líder Santos. Ambas equipes têm dez pontos, mas o Alvinegro leva vantagem por ter mais gols de saldo - oito contra seis.
A noite só não foi perfeita porque Marcos não passou ileso no jogo. Aos 35 minutos, Rone levantou a bola na área, e a zaga palmeirense se trapalhou, com Maurício Ramos marcando contra. Os 3 a 1, porém, eram suficientes para manter o Palmeiras bem perto da primeira posição.
PALMEIRAS 3 X 1 PAULISTA
Marcos; Cicinho, Danilo, Maurício Ramos e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção (João Vitor), Tinga (Vitor) e Dinei (Patrik); Luan e Kleber. Cristiano; Eli Sabiá, João Paulo e Cléber (Fabiano); Bruno Formigoni, Baiano, Fábio Gomes, Rone Dias e Marquinhos; Diego Barboza (Carlão) e Hernani.
Técnico: Luiz Felipe Scolari. Técnico: Fernando Diniz.
Gols: Marcos Assunção, aos 19, e Kleber, aos 43 minutos do primeiro tempo. Patrik, aos 21, e Maurício Ramos (contra), 35 aos minutos do segundo tempo.
Cartões: Baiano e Bruno Formigoni (Paulista). Kleber (Palmeiras).
Local: Pacaembu, em São Paulo. Data: 27/01/2011. Árbitro: Vinícius Furlan. Auxiliares: Giulliano Neri Colisse e Fabio Rogerio Baesteiro. Público: 6.113 pagantes. Renda: R$190.452,00.
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Carlinhos e Souza brilham, Flu vence o Macaé e segue 100% na Taça GB

Lateral marca um gol e dá passe para outro, e apoiador faz dois em vitória por 3 a 1. Já Diego Cavalieri falha na estreia.










Cem por cento e sem sustos. O Fluminense não precisou fazer muita força e contou com noite inspirada de Carlinhos e Souza para vencer o Macaé por 3 a 1, no Engenhão, nesta quinta-feira, pela terceira rodada da Taça Guanabara. Com um golaço, o lateral abriu o placar e ainda deu o passe para o meia marcar o segundo. Em cobrança de falta, o camisa 7 também fez o terceiro. Róbson descontou ao aproveitar falha do estreante Diego Cavalieri.
O resultado deixou o Tricolor com nove pontos, na segunda colocação do Grupo B. O Botafogo tem a mesma pontuação, mas leva vantagem no saldo de gols: 9 a 7. O Macaé é o sexto, com apenas três pontos.
No próximo domingo, o Flu encara a Cabofriense, às 17h (de Brasília), no estádio Cláudio Moacyr, em Macaé. No mesmo local, os macaenses recebem o Bangu, às 19h30m, em rodada dupla.
Confira a classificação atualizada da Taça Guanabara!
Souza comemora gol do Fluminense contra o MacaéSouza comemora um de seus dois gols contra o Macaé (Foto: Agência Photocâmera)
Gozação tricolor, desânimo vascaíno
A tarde tricolor começou com gozação sobre um rival. O sol ainda iluminava o Engenhão quando os torcedores do Fluminense chegaram ao estádio e tripudiaram os vascaínos que perderam por 3 a 1 para o Boavista no primeiro jogo da rodada dupla desta quinta-feira. Irônicos, gritaram os nomes de Carlos Alberto, Felipe e pediram a permanência de PC Gusmão, enquanto o lado cruzmaltino protestava.
Os vascaínos, por sinal, não faziam a menor questão de esconderem o desânimo. Cerca de 200 deles permaneceram no Engenhão, mas sequer secaram o Fluminense e apenas observaram o rival manter os 100% de aproveitamento na Taça Guanabara.
Pelas beiradas, Flu encontra o caminho para vitória
Carlinhos comemora gol do Fluminense contra o MacaéCarlinhos vibra com seu gol (Foto: Photocâmera)
Já com a bola rolando para Fluminense e Macaé, porém, os tricolores não tiveram tanta facilidade no primeiro tempo. Apostando no condicionamento físico, o time de Costa do Sol se mandava para o ataque em velocidade e deu trabalho para a dupla Gum e Leandro Euzébio, principalmente em jogadas pelas pontas. Por outro lado, Diego Cavalieri não teve trabalho.
Ousado no ataque, o Macaé se mantinha bem postado na defesa e montou uma verdadeira barreira na entrada da área. Com isso, o Tricolor passou a apostar em seus laterais, e foi feliz. Discreto nas primeiras partidas do ano, Mariano voltou a apresentar bom futebol e levava perigo nos cruzamentos. Em um deles, por sinal, Fred por muito pouco não marcou um gol de placa ao dominar no peito cheio de estilo e emendar uma bicicleta que explodiu no travessão de Everton.
Chutes de longe também passaram a ser a arma da equipe de Muricy Ramalho. Mas foi pelo lado esquerdo, com Carlinhos, que saiu o gol. Aos 35 minutos, o lateral recebeu passe em profundidade, cortou de letra para dentro, deu uma ajeitadinha, e de pé direito colocou no ângulo esquerdo do goleiro. Golaço!
Pelos pés de Carlinhos, o Tricolor chegou também ao segundo gol. Logo aos dois minutos do segundo tempo, o lateral foi ao fundo e cruzou rasteiro. A bola passou por toda a área até encontrar Souza, sem marcação, no segundo pau: 2 a 0.
Souza rouba a cena
Foi quando, inclusive, o camisa 7 passou a roubar a cena e assumiu o papel de protagonista da partida. Disposto a apagar a má impressão da estreia, quando foi expulso com apenas 38 minutos de jogo contra o Bangu, Souza distribuiu bons passes, driblou e mostrou a já conhecida precisão em bolas paradas. Aos oito, ele cobrou falta colocado e transformou o placar em goleada.
Foi o suficiente para a torcida tricolor passar a gritar seu nome nas arquibancadas e cantar para Thiago Neves: “O Souza é melhor que você!”. Empolgado, ele por muito pouco não fez seu terceiro gol em voleio que passou perto do travessão.
Souza acertou o travessão, e Fred a trave. O atacante, que teve boa atuação, perdeu a chance de se isolar na artilharia do Carioca ao desperdiçar pênalti sofrido por Willians nos minutos finais.
Diego Cavalieri falha na estreia
A vitória tranquila praticamente transformou os estreantes Edinho e Diego Cavalieri em espectadores. Firme na proteção à zaga, o volante foi eficiente na defesa e deixou boa impressão com bons passes e viradas de jogo. Já o goleiro chamou a atenção pelo nervosismo nas poucas vezes em que foi exigido. Após bater-roupa em chute de longa distância, ele voltou a bobear aos 42 minutos e soltou bola no pé de Róbson, que só escorou da pequena área e colocou números finais na partida: 3 a 1.
FLUminense 3 x 1 Macaé
Diego Cavalieri, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos (Julio Cesar); Edinho, Diguinho, Souza e Tartá (Marquinho); Rodriguinho (Willians) e Fred. Everton; Marcos Tamandaré (Johnatan), Eduardo Luiz, Daniel Melo e Bill; Gedeil, Osmar, André Gomes (Rincón) e Danilo; Luiz Mário (Serginho) e Robson.
Técnico: Muricy Ramalho. Técnico: Dário Lourenço.
Gols: Carlinhos, aos 35 minutos do primeiro tempo. Souza, aos dois e aos oito, e Róbson, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Carlinhos, Diguinho, Leandro Euzébio e Tartá (FLU) Gedeil (MAC).
Público pagante: 7.781. Público presente: 10.190. Renda: R$ 155.235,00.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro. Data: 27/01/2011. Arbitragem:  Eduardo Cordeiro Guimarães, auxiliado por Silbert Faria Sisquim e Luiz Antonio Muniz de Oliveira.
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Vasco perde para o Boavista, põe um pé fora da Taça GB e os dois na crise

Time de Saquarema derrota o Gigante da Colina por 3 a 1. Torcida pede a saída de PC Gusmão, que retribui ironicamente com palmas.










Acabaram as desculpas. Com o time completo pela primeira vez no torneio, o Vasco foi derrotado pelo Boavista, nesta quinta-feira, no Engenhão, por 3 a 1 (gols de Tony, Frontini e André Luis. Marcel descontou). Com o resultado, o clube chegou à marca de três derrotas seguidas no Carioca, igualando seu pior começo de campeonato (em 84, só pontuou na quarta rodada). Com direito a “olé” de seus próprios torcedores, o time de São Januário viu suas chances de chegar à semifinal da Taça Guanabara praticamente acabarem. Sem um ponto sequer, a equipe, que está na lanterna do Grupo A, precisa vencer os quatro duelos que restam e ainda torcer contra seus adversários. O Boavista, por sua vez, chegou aos sete pontos e está em terceiro lugar na chave.
O que aconteceu durante o jogo também contribui para aumentar ainda mais a crise na Colina - além do resultado, é claro. Substituído ainda no primeiro tempo, Felipe deixou o gramado sem olhar para o técnico PC Gusmão e reclamou das vaias. Ele tem sido o principal alvo da ira da torcida, que também não está feliz com o técnico. No fim da partida, os gritos de “Adeus, PC” foram ouvidos com força. O treinador, que está a perigo no cargo, retribuiu ironicamente com palmas.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo. Às 17h (horário de Brasília), o Boavista encara o Americano, em Campos. Já o Vasco enfrenta o Flamengo, seu maior rival, no Engenhão, às 19h30m.
Boavista se aproveita de erros do Vasco

O jogo ainda nem havia começado e os jogadores já sentiam a pressão da torcida. Na apresentação da escalação do time, os torcedores ficaram em silêncio. Palmas apenas para o ídolo Dedé, que fez seu primeiro jogo no Campeonato Carioca. Contudo, assim que o jogo começou, Felipe virou o alvo das vaias.
Carlos Alberto lamenta derrota do VascoCarlos Alberto lamenta derrota do Vasco (Foto: Ag. Estado)
A postura ofensiva do Vasco diminuiu a insatisfação das arquibancadas. E quase que o time conseguiu o apoio da torcida. Lembrando seus melhores momentos no Brasileiro do ano passado, Eder Luis e Fagner fizeram uma linda tabela na direita. O atacante cruzou na área e Carlos Alberto arriscou de letra, mas errou. Rômulo também tentou em chute de longa distância, mas a bola passou longe.
Nos primeiros minutos, o Boavista se limitou a marcar e a estudar o adversário. Mas logo percebeu que as principais jogadas do rival eram armadas pelos lados dos campo e que poderia aproveitar os contra-ataques. E foi assim que o time de Saquarema chegou ao primeiro gol.
Em jogada rápida pela esquerda, Thiaguinho foi derrubado por Dedé. Tony cobrou para a área, a defesa cruzmaltina deu bobeira e a bola entrou direto no canto do goleiro Fernando Prass. Foi o que bastou para a torcida extravasar sua decepção com os resultados mais recentes. “Time sem vergonha”, gritaram. E a equipe sentiu, tornando-se apática.
Eder Luis teve duas chances sozinho na cara do gol. Irreconhecível, o atacante deixou que o goleiro se antecipasse em ambas. “Queremos jogador”, pediam os torcedores, para logo em seguida baterem palmas...para o Boavista. Frontini aproveitou uma bola mal cortada pela zaga para, de cabeça, encobrir o goleiro Fernando Prass e fazer o segundo.
Sem saber o que fazer para alterar os rumos da partida, o técnico PC Gusmão decidiu acatar o que a torcida pedia. Tirou Felipe e colocou Jeferson. O meia saiu muito vaiado, mas o treinador não conseguiu aliviar sua própria barra. Das arquibancadas, ecoaram xingamentos para ambos.

E Felipe deixou claro que não gostou nem um pouco da decisão: foi para o banco de reservas sem olhar para o treinador. O Boavista, que nada tinha a ver com os problemas do Vasco, se aproveitou para fazer o tempo passar e levar um bom resultado para o intervalo: 2 a 0.

"Adeus, PC", gritam os torcedores
Desesperado, o Vasco voltou para o segundo tempo pressionando o Boavista. Mas o time cruzmaltino esbarrava na falta de inspiração de seus jogadores de criação. Carlos Alberto, inclusive, passou a ser o mais perseguido pelos torcedores. Para demonstrar toda sua insatisfação, a torcida passou a gritar “olé” a cada passe do adversário.
torcida do Vasco protesta no EngenhãoTorcida do Vasco protesta (Foto: Ag. Estado)
A pressão só diminuiu um pouco quando Dedé apareceu no meio de campo. Já que os armadores não criavam, o zagueiro criou. De longe, cruzou para Marcel, que subiu mais que a defesa rival e descontou. A torcida passou a apoiar e ainda lembrou que o Vasco é conhecido como “time da virada”. Sem sucesso.
Após o gol vascaíno, o jogo ficou aberto. O Boavista quase marcou logo em seguida ao tento de Marcel. Frontini, na área, chutou para fora. Enrico, que entrou no lugar de Eder Luis, respondeu com um chute de longe. A bola passou ao lado da trave esquerda. Marcel ainda reclamou de um pênalti, após cruzmanto de Fagner. O juiz nada marcou.
O Boavista voltou a ficar muito perto do terceiro gol. Com categoria, Tony cobrou falta e acertou o travessão. A torcida do Fluminense, que já entrava no Engenhão para assistir ao jogo do Tricolor contra o Macaé, lamentou a chance desperdiçada.
Os vascaínos não responderam à provocação. A essa altura, só aplaudiam Dedé em tudo que ele fazia e vaiavam o resto do time. Quando o zagueiro errou um cruzamanto, teve seu nome gritado, em uma demonstração curiosa de idolatria.

Num dos raros lances ofensivos do Vasco no fim do jogo veio em uma jogada de Eduardo Costa. O volante invadiu a área, foi derrubado, mas o juiz marcou a falta na entrada da área, em mais uma decisão que revoltou os vascaínos.
Com tranquilidade, o Boavista trocava passes e tentava chegar ao ataque apenas com segurança. Mas havia espaço para a malandragem. André Luis recebeu no meio campo e olhou para a frente, vendo dois marcadores. Mas o meia também viu o goleiro adiantado e tentou o chute de muito longe. A bola passou tirando tinta da trave direita de Prass.
Se de longe o meia não conseguiu, de perto não perdoou. Após falha de Max, André Luis recebeu dentro da área e bateu na saída do arqueiro cruzmaltino, dando números finais ao encontro.
- Adeus, PC - gritavam os vascaínos.
- Fica, PC – ironizavam os tricolores que já estavam no Engenhão.

Na saída de campo, o treinador, irônico, bateu palmas na direção da torcida cruzmaltina.


BOAVISTA 3 X 1 VASCO
Thiago, Joílson, Gustavo, Santiago e Edu Pina (Pessanha); Roberto Lopes (Julio Cesar), Thiaguinho, Erick Flores (Fábio Fedelis) e André Luis; Tony e Frontini. Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins, Ramon (Max); Eduardo Costa, Romulo, Felipe (Jeferson) e Carlos Alberto; Eder Luis (Enrico) e Marcel.
Técnico: Alfredo Sampaio Técnico: PC Gusmão
Gols: Tony, aos 16, e Frontini, aos 26 do primeiro tempo para o Boavista. Marcel, aos 11 do segundo tempo para o Vasco. Andre Luis, aos 43 do segundo tempo, para o Boavista
Cartões amarelos: Roberto Lopes, Santiago, Pessanha e André Luis (Boavista), Carlos Alberto (Vasco)
Local: Engenhão, Rio de Janeiro. Data: 27/01/11. Árbitro: João Batista de Arruda. Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Marco Aurélio Pessanha
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Ronaldinho não brilha no coletivo, mas vira 'professor' para meninos

Jogador forma dupla de ataque com Romário em treinamento e ensina Adryan a dar entrevista para a TV Globo





Ronaldinho domina na ponta direita, levanta a cabeça e abre para Romário na entrada da pequena área. A jogada parece de algum treino da Seleção Brasileira no fim da década de 90. Mas, na verdade, aconteceu no coletivo do Flamengo desta quinta-feira no Ninho do Urubu. O Romário em questão tem só 16 anos e nasceu exatamente no dia que o outro, aquele que marcou mais de mil gols, conquistou o tetracampeonato mundial: 17 de julho de 1994.
A menos de uma semana para a estreia – marcada para o dia 2 de fevereiro, contra o Nova Iguaçu – o astro voltou a se queixar do calor. Mas dentro de campo ele movimentou-se mais do que nos dois coletivos anteriores. Desta vez, a equipe adversária vinha embalada: o time do Fla que conquistou a Copa São Paulo de Juniores, na terça.
Fora a jogada descrita no início, e que Romário desperdiçou, Ronaldinho participou pouco dos lances de ataque - foi escalado como segundo homem na frente. Ele deu um drible desconcertante em Negueba, matou uma bola no peito e passou de calcanhar novamente para Romário e ficou por aí no duelo, que teve 45 minutos e terminou 0 a 0.
Mas o camisa 10 estava “ligado”, voltou algumas vezes para marcar e orientou os companheiros. Egídio foi o alvo predileto.
- Se vir que ele vai girar, abafa – instruiu o “treinador”.
Muralha Ronaldinho Adryan treino FlamengoRonaldinho é marcado por Adryan (à direita)
no treino do Flamengo (Foto: VIPCOMM)
No fim da atividade, ele fez a função de assessor de imprensa. Enquanto Adryan dava entrevista para TV Globo, Ronaldinho passou perto e gritou em tom de brincadeira:
- Moleque, olha para a câmera.
Depois da batalha com os mosquitos, ele seguiu para o vestiário. Antes, encontrou-se com um dos integrantes do Grupo Sorriso Maroto e ganhou um DVD.
Desfalcado de três jogadores (o goleiro César, o zagueiro Marllon e o atacante Lucas) em relação ao time que ganhou a Copinha, o time sub-18 incomodou a defesa reserva. Em dois lances, os zagueiros tiveram que apelar para as faltas violentas. Primeiro Angelim derrubou Negueba. Depois foi a vez de Jean dar uma rasteira em Thomás.

Vanderlei Luxemburgo escalou o time com Paulo Victor, Fierro, Jean, Ronaldo Angelim e Egídio; Maldonado, João Victor, Rodrigo Alvim e Marquinhos; Ronaldinho Gaúcho e Romário.
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